Viagem no tempo: Possível ou impossível?
"As pessoas perdem muito tempo então querem mais. Mais
horas em seus dias, mais dias em seus anos mais anos em suas vidas, pois se
elas tivessem todo esse tempo extra elas poderiam consertar qualquer erro." –
Ekko.
Hoje, no Eureka!, iremos falar sobre um assunto muito envolvente e emocionante: Viagem no tempo!! Nós vemos vários filmes e séries que apresentam esse assunto, como: De volta para o futuro, Doctor Who, Efeito borboleta, Exterminador do Futuro, e Planeta dos Macacos (1968). Isso realmente nos faz pensar não é mesmo? Chega de enrolar, BORA!!
Infelizmente a viagem no tempo não ocorre de forma tão
simples como se mostra nos filmes. Primeiro precisamos saber o que é o tempo. Veremos a
viagem ao passado e o futuro, além de que se no futuro haverá uma forma de viajar no tempo,
e sobre os paradoxos temporais.
Tempo
Pra começar, o tempo é algo
que nos dá uma noção de presente, passado e futuro além de estar relacionado
com o espaço, espaço-tempo, ou seja, ir e voltar no espaço são a mesma coisa
que ir e voltar no tempo. Sabemos que o tempo da terra não é o mesmo que o tempo
do universo e que para viajar de uma ponta a outra do sistema solar, seria
necessários uma velocidade enorme na qual apenas a luz pode alcançar. Porém, existem diversas outras teorias falando sobre o tempo.
Tirando uma conclusão o tempo é relativo, podendo variar de acordo na condição
submetida. Ele não é igual para todos, de acordo com Einstein.
Viagem para o
futuro
De acordo com a teoria da relatividade de Albert Einstein, “Quanto mais
rápidos estamos mais devagar o tempo passa”, então para viajar no tempo basta
termos muita energia e ir para frente numa velocidade imensa.
Se um astronauta deixasse sua família na terra e viaja-se para o planeta Plutão, que fica a 5 horas luz de distancia (esse é o tempo que a luz leva para chegar em Plutão), só conseguiria chegar perto da velocidade da luz. À velocidade estipulada, para o controle da missão, aqui na Terra, a viagem seria concluída em 6 horas e 15 minutos depois da partida. Entretanto, para o astronauta, a bordo da nave, teriam se passado apenas 3 horas e 45 minutos. O fenômeno se repetiria na volta, e, ao desembarcar, você teria envelhecido apenas 7 horas e 30 minutos, enquanto todo mundo por aqui teria vivido 12 horas e 30 minutos. Na prática, você teria avançado 5 horas em direção ao futuro.
Paradoxo dos gêmeos: viagem astronômicas são o segredo para viajar ao futuro? |
Viagem ao passado
Como vimos, viajar para o futuro não parece ser tão complicado, agora vamos ver como é viajar para o passado, que tem obstáculos e ideias muito mais extraordinárias. Se para ir para o futuro basta termos uma velocidade próxima a da luz, então para ir ao passado bastaria ultrapassarmos essa velocidade. Porém, isso é fisicamente impossível, pois não existe nada que tenha passado da velocidade da luz. O porquê dado é que para viajar numa velocidade dessas, é preciso ter muito massa e energia, conforme você se desloca, isso tenderia à massa infinita. Como a luz não tem massa, ela consegue ser tão rápida. Isso terminaria aqui, porém existe outro ponto da Teoria da Relatividade que tende a explicar um pouco sobre o assunto.
De acordo com Einstein o tempo-espaço é curvo, por isso, a órbita do planeta forma uma elipse. Se conseguíssemos dobrar o espaço-tempo criando uma espécie de túnel, que ligam regiões distantes do universo (Lembre-se da Millennum Falcon), seria possível viajar para o passado. O nome desse hipotético "Túnel" é Wormhole (Buraco de minhoca). A partir dessa hipótese o físico americano Kip Thorne, Especialista nos Wormholes, diz que poderia ser possível a viagem ao passado.
O buraco de minhoca como nosso aliado ao voltar ao passado |
Agora supondo que um astronauta volte para o passado após entrar no buraco de minhoca, seria dito, por ele, que a nave ainda não partiu. Então como ele voltou ao passado se nem sequer partiu? Isso, meus amigos, se chama paradoxo.
Paradoxos temporais
Alguns cientistas acreditam que algo
no universo proíbe a viagem ao passado, por causa dos paradoxos, um “princípio de
proteção cronológica”, como diz o físico britânico Stephen Hawking.
Vamos falar sobre alguns paradoxos, como
funcionam em tese.
PARADOXO
DOS AVÔS
O
viajante volta no tempo para matar o próprio avô, impedindo assim que seu pai
nascesse, por exemplo, e, consequentemente, que ele próprio nascesse. Mas espere. Se ele matou seu avô, logo seu pai não nasceu e ele também não, então como ele fez
isso? Afinal, não poderia ter voltado no tempo para evitar o próprio nascimento.
Outra
situação semelhante: Um cientista cria uma máquina do tempo, ele volta para o
passado impedindo que ele crie a máquina do tempo. Então como ele voltou ao
passado se a máquina não foi inventada?
A
solução mais aceita para os paradoxos é a dos universos paralelos. Vamos explicar. O viajante
no tempo poderia correr o risco de, ao impedir a própria existência, acabar
modificando o mundo todo. É o chamado Efeito Borboleta, em que qualquer
interação, por menor que seja, pode causar efeitos imprevisíveis, alterando
completamente o curso da história. Por isso, para impedir que o universo entrasse em colapso, seria criado um universo paralelo, onde aquilo não aconteceu.
Outra
solução é que existe apenas uma linha no tempo, como vemos no exterminador do futuro
(Ficção), onde temos o T-800, que tento diversas vezes que voltar para o passado
para impedir que a Skynet entre em ação, porém isso não acontece. De alguma forma,
ela entra em ação. No caso, para impedir que o paradoxo acontecesse, a natureza conspiraria de todos as formas contra o viajante.
Concluindo
viajar no tempo, tanto para o passado quanto para o futuro, pode ser possível,
lembre-se que isso se aplica muito bem em filmes, ela também pode ser
experimentada na realidade, por mais improvável que seja, ainda nos falta a
tecnologia e o conhecimento necessários.
ATÉ A PRÓXIMA!!
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