sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O Bardo #10 - Star Wars - The Force Steady capítulo 7

Capítulo 1 - Fugitivos
Capítulo 2 - O Fogo
Capítulo 3 - O Tirano
Capítulo 4 - A Ascensão do Falcão
Capítulo 5 - A Base Abandonada
Capítulo 6 - O fim do Magnífico Falcão


Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante...




A República foi dissolvida. o maligno Império Galáctico se organiza em torno de seu novo líder, Palpatine, e de seu pupilo, Darth Vader, enquanto planeja a construção da nave mais poderosa da galáxia, a Star Destroyer. As forças imperiais implantam um novo exército de clones, ainda mais capacitado do que o primeiro, e iniciam a construção da arma mais destrutiva já feita, pretendendo capturar e destruir os membros da recém-formada Aliança Rebelde.

Agora unidos, um caçador de recompensas, um mercenário e um soldado do império escapam das forças inimigas, para se encontrar no planeta Nwython, onde fica uma pequena base rebelde.

Enquanto isso, nos confins da galáxia, uma sociedade de Jedi remanescentes procura desesperadamente pelo artefato que pode destruir os Sith definitivamente e restaurar a liberdade na galáxia.



No episódio anterior...


A equipe encontra o estranho Sorg, e, como têm uma dívida de vida com ele, resolvem levá-lo junto para encontrar Mon Mothma, a fim de que Ronen cumpra sua tarefa e Niwro possa se juntar à Aliança. Com o auxílio de Sianblitz, o magnaguard, eles se dirigem para Hega, onde fica a base rebelde. Porém, num incidente dramático, Sorg atira na cabeça de Raz Tiranus, matando-o e danificando os controles do painel no cockpit. Com a pane, Blitz tem a ideia de usar uma granada antigravitacional, que acaba por partir a Millenium Falcon em três pedaços e violentamente lançar os tripulantes para fora, deixando-os à deriva na bolha de microgravidade a três mil pés de altitude do planeta Hega.




The Force Steady – Capítulo VIIAterrissagem



Passado o desespero, os seis aventureiros já começavam a aceitar a morte certa. John Walker olhava para a superfície do planeta melancólico.

– Nunca pensei que ia morrer com essa vista magnífica.

Todos se olharam estranhamente. Walker, que sempre estivera reclamando de tudo que podia, e não transparecia nenhum sentimento, agora parecia quase chorar. Ronen quebrou o gelo.

– Ok, pessoal. É difícil fazer isso. Mas eu tenho uma missão sozinho. Terei que deixar vocês. Posso consolá-los dizendo que foi bom ter uma equipe uma vez na vida. Mas... Eu trabalho sozinho. – Ele acionou um botão nas costas da sua armadura, ligando o jetpack. – Adeus, gente.

O jetpack deu dois estalos, soltou um pequeno jato de fumaça, e parou. John Wlaker nesse momento caiu na gargalhada.

– Ha, ha, ha, otário! Onde já se viu um caçador de recompensas que não conserta os equipamentos?
– Ele não está estragado, só sem combustível.

Hunk bateu com a mão no capacete, decepcionado. Nesse momento, um cilindro de metal passou na sua frente. Niwro, que estava ao seu lado, alcançou e pegou o objeto.

– Olhem isso. – Ele apertou um botão do lado e uma lâmina achatada cor índigo surgiu. – O sabre de luz de Raz Tiranus. Saiu voando quando a nave se partiu. Sorg, acha que pode construir algo com isso.
– Eu sei o que você pode fazer. – John Walker falou, alto. – Me mate.
– Desculpe, Niwro, não há nada que eu possa fazer. Eu nem sei o que é isso.

O último traço vermelho no pequeno painel da granada estava prestes a se apagar, desligando o campo de antigravidade.

– Então é isso. – Hunk olhou para os companheiros. – Nunca pensei que diria isso pra alguém, mas foi bom conhecê-los. Alguém pode me nocautear, para eu não ver a queda?



***



Num salão de paredes negras, Darth Tarsec esperava numa espécie de trono de mármore. No instante seguinte, entrava na sala um sujeito pequeno, de olhar frio.

– Onde está meu cristal, Kulyy? Fez o que mandei?
– Sim, sim, senhor. Ativei um droideka gigante à distância, para atacá-los. Mas eles conseguiram destruí-lo.
– Você não conseguiu o cristal? Não confrontou-os? – Os olhos daquele lord Sith, de pele cinzenta e capa preta começaram a ficar perigosamente cerrados.
– Senhor, eles já estavam entre quatro quando os encontrei. Seria impossível abatê-los, ainda mais com Raz Tiranus ajudando-os.
– Você tinha um droid gigante! Como não conseguiu??
– Eles não podem ser subestimados senhor. Parece que podem, mas não.
– Kulyy, lembra o que lhe falei quando pedi esta tarefa?
Para... Não decepcioná-lo? Mas, senhor...
– E você me decepcionou. – O Sith estendeu a mão, e suspendeu o criado no ar, usando a Força. – Pela última vez.

O pequeno homem estava flutuando no salão, entre dois pilares, quando Tarsec cerrou o punho, quebrando todos os ossos do criado num movimento violento. O homem caiu no chão contorcido. Dois outros serviçais que esperavam na porta, pasmos, correram para pegar o cadáver de Kulyy, e saíram rapidamente da sala, aterrorizados. Do outro lado da sala, o Sith falou, alto:

– É bom que saibam o que acontece aos incompetentes.



***



Todos estavam em silêncio. John Walker tentou alcançar Hunk, para nocauteá-lo, como ele havia pedido, mas não conseguia sair do lugar.

– Desculpe, é difícil se mexer nessa bolha sem um apoio.

Então Ronen teve um estalo.

– Não. Esperem. Minha nave!!
– O que tem ela? – perguntou Niwro.
– Eu posso chamá-la!!! Estamos salvos!

Ronen colocou o capacete que ele carregava debaixo do braço, e apertou um botão. Ele apertou de novo, sem resultado, depois começou a bater, furiosamente, na lateral do objeto. 

– Eu levei um tiro de raspão, e fiquei sem o comunicador!
– Desculpe. – Disse Hunk. – O tiro foi meu.
– Então a culpa é sua!!! VOCÊ NOS CONDENOU!!!!
– EU ESTAVA SEGUINDO ORDENS!!
– Ronen, pare de se mexer, estou tentando... – Sorg segurava a cabeça de Ronen
– Hunk, pare, só vai piorar a situação.
– Pessoal, minha granada está acabando, acho que é o fim.
– CONSERTEI!!!

Sorg interrompeu a discussão no exato momento em que a última luz da granada se apagou.

Os seis caíram ao mesmo tempo. Só não dava para ouvir os gritos por causa da velocidade da queda. John Walker se esforçou, forçando os pulmões, e gritou:

– CHAAAA... MEEEEEE

Então Ronen, com muita dificuldade, tentou alcançar o botão do capacete. Mas, este escapou de sua cabeça, e saiu voando na direção de Sianblitz.

Ele estendeu o braço de metal, o máximo que podia, apertou o botão, e...

Em poucos segundos, ouviu-se o impacto dos seis contra o metal da nave que saíra da velocidade da luz exatamente abaixo deles. Ronen, tentando se segurar, estendeu a mão para seu capacete, e um segundo depois, e a rampa da nave se abriu, deixando todos caírem lá dentro. Agora, apesar das fraturas, estavam a salvo.



***



Passados alguns minutos, Hunk e Ronen, que estavam menos machucados por causa do impacto, ficaram no cockpit da Slave. Os outros, principalmente John Walker e Niwro, estavam deitados nas macas, enfaixados, gemendo de dor. Sianblitz se aproximou do cockpit apertado.

– Blitz, será que você poderia colocar as coordenadas da base no comp... – Ronen olhou para ele  e franziu as sobrancelhas. – O que houve com seu braço?
– Tive que deixá-lo na sala de máquinas, Sorg o está consertando.
– Hm. Você pode colocar as coordenadas da base rebelde no computador da Slave?
– Não será preciso.
– Como assim?

Blitz apontou com o braço que ainda estava ligado ao corpo para um planalto adiante. Neste momento, a nave de Ronen sobrevoava um vasto oceano, com ondas gigantescas. Eles puderam avistar ao longe um penhasco, onde as ondas se chocavam e levantavam jatos de água que quase chegavam ao topo da falésia. Justamente no topo dessa formação eles puderam ver um campo plano de grama, e a construção de pedra que formava a base da Aliança Rebelde.

– É aquilo. A maior base rebelde da galáxia. E ali, naquela savana, são os destroços da antiga nave de vocês.
– Uau. Que observador. Vamos pousar lá, e ver se recuperamos algo útil.

A nave pousou suavemente, ao lado dos destroços da Millenium Falcon. Ronen, Hunk, Sorg e Sianblitz desceram. Sorg encontrou o hyperdrive queimado, tirou algumas peças, e perguntou a Ronen se poderia levá-las na Slave para uso futuro.

– Hunk. – Sianblitz chamou o flametrooper. – Consegue arrancar esse pedaço de metal para mim?
– Acho que sim. Para que?
– Você vai ver. Ronen, essa nave tinha nome?
– Sim. Era Millenium Falcon.

O IG-100 pegou seu electrostaff, ligou e começou a escrever algo no metal. Quando terminou, fincou a placa no chão.

– Pelo menos agora o nome vai ficar famoso. – Ironizou Hunk.
– Vamos, temos que encontrar Mon Mothma.
– Quem é Mon Mothma?
– Você vai ver, Sorg.

Eles entraram na Slave, deixando para trás aquela espécie de lápide, com os dizeres:

"Aqui terminou a história da Millenium Falcon."





CONTINUA NA SEMANA QUE VEM   


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