sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Gorro do Mago #1 - edição 4 - o PALADINO




E o PALADINO não para de crescer! Sim agora temos mais um tópico para trazer mais informações Nerds para vocês! E dessa vez apresentamos o Gorro Do Mago, o chapéu que pode trazer qualquer coisa de útil e isso praticamente resume o que apresentaremos aqui.
Recomendaremos Um Game, Uma série, Um filme, Um livro e Uma HQ.
Então sem mais enrolar, vamos explorar o Gorro.










Créditos

Texto: Luigi Gear 42; Niwro the Hatter; Hunk; Pato Épico
Infográfico: Pato Épico



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Pirâmide da Fama Especial - Homenagem ao aniversário do Batman


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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Escudo do Mestre #2 - Como jogar RPG afinal

Como jogar RPG de mesa

 

Enfim, chegamos ao ponto. Você que viu a matéria sobre O Que é RPG?, deve estar ansioso para começar a jogar. Aliás, se você já joga, saiba que esse texto é especialmente para iniciantes. Mas isso não te impede de ler, conhecer outras opiniões a respeito e comentar para tornar nossa experiência mais abrangente.  

Vamos explicar para você, caro leitor, de duas formas: a primeira, vai ser o modo clássico de jogar. A segunda, caso você não tenha dinheiro/paciência para procurar os materiais/tempo e caso tenha pressa/ansiedade para jogar, vai falar de um modo mais prático de começar.  



Mas, para os dois modos, há um passo inicial: Conseguir um grupo. Para o modo clássico, sugerimos que você arranje um grupo já experiente em RPG de mesa. Mas, se você gosta de viver perigosamente (ou nem tanto), pode começar do modo clássico com um grupo de amigo inexperientes (pode ser que um ou dois dos seus amigos já joguem). Se nenhum dos seu grupo saiba jogar, ou alguns tenham vontade de jogar mas nunca tiveram a oportunidade, ou nem mesmo saibam o que é RPG, mostre a eles o nosso texto: Introdução ao RPG. Também existem vários sites e vídeos na internet explicando.




Não tenho amigos, com quem eu jogo?

Achamos difícil que você não tenha ninguém para convidar, mas devemos trabalhar com possibilidades. Caso você não tenha NENHUM amigo, o RPG é uma ótima ocasião para fazer alguns. Pergunte a colegas da escola, do trabalho, vizinhos, se eles não se importam em conhecer um jogo novo. Explique com o máximo de detalhes, sempre de maneira positiva. Você sempre pode se divertir, e conseguir os tão esperados amigos. Outro jeito de conseguir parceiros de jogo é pela internet. Existem grupos nas redes sociais abertos para quem quiser jogar, mas sempre tome cuidado.

Ninguém se interessou em jogar "esse tal de RPG", o que faço?

Se você não encontrou absolutamente ninguém em toda a sua cidade/país/galáxia, Ainda há uma solução. Como dissemos, procure nas redes sociais ou no portal Roll20. dificilmente você não encontrará ninguém para jogar. Caso você tenha pouca gente, ou só uma pessoa companheira cheque:

Modo clássico

Se você for uma pessoa que gosta de fazer tudo direitinho, da maneira mais correta possível, recomendamos começar a jogar desse modo. Mas, ele também exige que você compre alguns materiais, que mostraremos a seguir. Sinceramente, eu não comecei desse modo, comecei na verdade pelo modo prático. Não me arrependo, aliás, alguns do meu grupo original dizem que eu não sigo as regras básicas do RPG. Ainda assim, insisto: Você não precisa seguir as regras à risca para se divertir, e essa é a mágica do RPG.
 
Para começar a jogar da maneira que muitos começam, você precisa saber o que são sistemas. Sistema são conjuntos de regras, geralmente com um cenário predefinido, para nortear os jogadores. São exemplos desses o famoso D&D, Vampiro: A Máscara, e Tormenta RPG. É importante salientar que existem sistemas para todo o tipo de cenário, de ficção científica a fantasia medieval, de futuro apocalíptico até RPG Bíblico. Se você deseja criar um sistema ou apenas um cenário totalmente novo, pode, mas falaremos isso mais adiante. Basta saber que existe um sistema que pode ser aplicado a qualquer cenário que você puder imaginar: É o GURPS, você pode pesquisar mais sobre ele >>  O que é Gurps?  -  Gurps






Quando escolher um cenário (o mais comum para iniciantes é fantasia medieval), e respectivamente o sistema, recomendamos que compre livros de regras desse sistema. Os livros não são fáceis de achar em lojas físicas, mas na internet (sempre nela) há muitas opções de escolha. Mais importante do que os livros de regras, são os DADOS... Geralmente, RPGistas usam dados multifacetados (Ora, todos os dados tem múltiplas faces!). Um exemplo bom é o D20, sim, um dado com 20 lados. Existem vários tipos de dados assim, para vários tipos de jogadas, e vários sistemas diferentes. 



Assim que conseguir os dados, que não são caros, é bom ler o livro de regras que comprou. Também existem edições gratuitas na web, para rápida leitura, caso não queria gastar, mas o importante é saber o mínimo das regras do sistema. Faça com que todo o grupo leia, ou então explique a eles as normas. Não precisa ficar obcecado, aliás. Regras são regras, mas lembre-se que isso é só um jogo para se divertir, onde ninguém compete entre si. É comum que o narrador do jogo domine as regras com mais precisão, e é o que nós recomendamos. Falando nele, o mestre deve preparar, a partir do(s) livro(s) que tem em mãos, um cenário. Se ele, que também pode ser você (!), não tiver criatividade, há várias ideias boas na já citada internet. 

Agora é a vez dos jogadores. Eles devem criar seus personagens e as ficha dos mesmos, que servem para determinar, ou limitar, o que o personagem pode fazer ou não. Dependendo do sistema, você vai precisar ler bem as regras para conseguir preencher as lacunas da ficha. Por isso sugerimos que você tenha alguém experiente para auxiliá-lo. Em quase todos os sistemas, as fichas apresentam os atributos do personagem; Por exemplo, se você joga com um mago, e ele tem 5 de destreza, o valor que cair o dado vai ser somado a esse atributo para definir o sucesso da jogada, sempre, depende do sistema usado



Caso não tenha NINGUÉM experiente em RPG no grupo, é melhor já pular para o método 2

Ainda falando sobre criação de personagens, é sempre conveniente usar o bom-senso para criá-los. Não seria coerente colocar força alta em um mago, ou sabedoria alta em um anão. Mas lembre-se que no roleplaying a diversão deve reinar

Usar um sistema predefinido para jogar é desafiador, e abordaremos esse assunto mais tarde, falando sobre vários gêneros, experiências e vivências.  

Modo prático

 É justamente aqui que eu queria chegar. Achou o primeiro modo muito complicado? Quem disse que você não pode começar por aqui, e aos poucos, ir entrando no modo clássico de jogar roleplaying? Se você fez essas perguntas, vai adorar o segundo jeito. 

Para começar, provavelmente você só vai adotar esse modo se não quiser usar um sistema predefinido. Então crie o seu. Estabeleça regras simples, que todos entendam, e conforme você vai ganhando experiência, incremente ou altere essas regras. Quanto ao dado multifacetado, eu particularmente indico o D20 e sua prole, mas você pode usar um dado de 6 faces, uma moeda, pedra-papel-tesoura-lagarto-spock, ou o que quiser, afinal o sistema é seu. O importante mesmo é o fator improbabilidade, que deve estar presente seja representado por um dado, seja por jo-ken-po. 




Digamos que nesse seu primeiro rpg você seja o mestre. Com os personagens e fichas prontas (se você quiser usar fichas no seu sistema próprio), você começa a narrar um cenário, apresentando um problema no plot (trama), e desafiando os jogadores a resolvê-lo. Nunca obrigue os jogadores a seguirem pelo caminho que você criou, mas disponibilize vários caminhos com obstáculos diferentes. O narrador nunca escapa da improvisação, então não perca muito tempo criando um roteiro. Lembre-se sempre que o RPG é como um teatro, ao vivo, e que, apesar de improvisado, ele tem um norte, um tema principal no qual os jogadores interpretam. E esse teatro é desenvolvido em cooperação, não apenas o mestre o faz.




Se você quiser ser o mestre, o que não é indicado para uma primeira vez, capriche na descrição de cenários, e nunca narre as ações dos personagens. Se for o jogador, viva o personagem. Interprete como ele faria se existisse na vida real. Ajude a criar a história épica junto com seus parceiros, e divirta-se!Achou que esse texto não explicou muito bem o que você queria saber? Comente, faça sua pergunta, nos comprometemos em responder. Semana que vem traremos um resumo do sistema mais famoso, classes e dicas.

- texto por: Pato Épico 




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Review - Sete Homens e Um Destino


Review - Sete Homens e Um Destino

E sim, hoje o Review é sobre um remake de um remake, que louco né?

Mas agora falando “sério”, Sete Homens E Um Destino (The Magnificent Seven) era um filme de 1960 que na verdade era uma adaptação do excelente "7 Samurais" (Seven Samurai), um filme que caso você ainda não tenha visto eu recomendo muito que veja, é um clássico inesquecível.



Porém chega de falar sobre os velhos e vamos falar sobre os novos, Sete Homens E Um Destino conta a história de uma vila que está sendo tomada pelo maléfico, industrialista e cara muito do mau Bartholomew Bogue (Peter Sarsgaard) e agora a vila contrata sete homens para deter o vilão e seus comparsas.

A historia é clichê ao extremo você consegue prever tudo que vai acontecer, se você já viu pelo menos 5 filmes na sua vida você vai adivinhar com muita facilidade as ações dos personagens e como o roteiro vai se desenrolar. Isso é ruim pra uns e bom pra outros, pois por um lado o filme nunca te surpreende, mas por outro ele como tem um roteiro simples você pode ter mais foco em coisas como a cinematografia e visuais do filme fora os próprios personagens.

E falando neles eles são as melhores coisas desse filme o personagem Sam Chisolm, interpretado pelo incrível Denzel Washington, é impressionante em suas cenas em questão de atuação e você simpatiza com ele em questão de segundos.



Outro personagem fácil de se simpatizar é Josh Farraday interpretado por Chris Pratt que sempre consegue fazer um personagem engraçado, divertido e que o publico consiga se identificar com ele.



O resto do elenco também impressiona e seus personagens tem seus devidos papéis no filme trazendo uma gigantesca diversidade que deixa o grupo de heróis mais rico em todos os quesitos possíveis. Todo mundo é importante no grupo e isso pra mim é um ponto extremamente positivo. Claro tem aqueles personagens que ganham mais atenção, mas isso é algo que nós vemos o tempo todo em tudo que é filme.



Quanto ao vilão eu nem lembrava direito do nome dele quando sai do cinema, ele apenas estava ali para ser o cara mau da historia e ele fez isso bem. Nem todo vilão tem de ser inesquecível e soltar frases geniais, às vezes um vilão só precisa ser isso, um vilão.

As cenas de ação são incríveis e trazem aquela sensação de filme de velho oeste que todo mundo gosta cheio de tiroteios e com pouco uso de sangue então quando alguém recebe um tiro não espere algo como em Django onde sangue voa para tudo quanto é lado. Mesmo assim o filme faz um bom uso de sua classificação indicativa trazendo um pouco de sangue e mortes um tanto quanto explicitas.

Os visuais do filme são muito bonitos, as cenas a cavalo com o sol iluminando tudo é de encher os olhos. O estilo que ele traz de um filme de velho oeste é bem feito, mas não traz exatamente o que fazia deles especiais, eles não eram totalmente originais, porém pelo menos tinham algo que os deixava marcantes, um estilo, uma cena, qualquer coisa. Aqui não há muito a ser lembrado fora a diversão que você vai ter, não é que seja esquecível e sim que não tem muito de especial e único.

Por fim a trilha a sonora funciona, mas também consegue ser clichê então você vai se esquecer dela, mas no momento em que é necessário ela funciona e deixa a cena melhor.

Os Sete Magníficos é um filme divertido acima de tudo, se você for com o intuito de ver algo que faça você se esquecer de alguns problemas e simplesmente queira se divertir é provável que adore o filme pois ele foi feito para isso. Mas se você é um pouco mais complexo e exige algo mais complicado com um melhor desenvolvimento esse filme não foi feito para você. Talvez você goste, mas provavelmente vai se esquecer dele alguns minutos depois de ter assistido. Então lembre-se esse filme foi feito para ser divertido e nada mais.



Nota Final: 7.5/10

“There is a house in New Orleans, They call The Rising Sun, And it's been the ruin of many other poor boys, And god, I know, I'm one” – The Animals, The House Of The Rising Sun (1964)


- texto por: Luigi Gear 42




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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Pirâmide da Fama #5 - Fatos históricos que mudaram o mundo



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- texto por: Pato Épico




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O Herege #4 - Ciência e Religião. Diferentes ou iguais?


As pessoas falam em ciência e religião como se fossem as duas coisas mais opostas que existem no universo. Qual delas devemos defender? Qual está realmente certa.
Afinal, porque nós viemos aqui quinzenalmente, falando sobre (ou melhor: avacalhando) crenças que todas as pessoas têm. Não, nós não estamos falando mal da crença em si, afinal, nenhum ser humano tem entendimento suficiente para saber o que é certo e errado. Nós viemos aqui sempre para contestar os dogmatismos. Dogmas são aquelas verdades "inquestionáveis" que as pessoas acreditam, tentam obrigar as outras a acreditarem, e odeiam de todas as formas possíveis e existentes no cosmos àqueles que descreem. E não pense que só existe dogmatismo apenas na religião. Também existe na ciência, quando alguém diz que sua teoria está certa e a outra está errada, embora não seja tão frequente quanto na religião.

Mas afinal, se não temos prova de nada que existe no universo, em que vamos acreditar? Religião, ou Ciência?



Mas e quem disse que elas são coisas opostas?

Em meu entendimento, Religião e Ciência são duas palavras distintas para definir algo em que acreditamos para satisfazer nosso instinto (absolutamente humano) de explicar tudo o que nós vemos. A diferença que podemos citar entre os dois termos, embora essas diferenças não se apliquem em todos os casos, eu acredito, é a seguinte. A ciência seria uma forma de ver o que é mais PROVÁVEL para definir qualquer coisa que tentamos entender, utilizando-se de cálculos para "comprovar" teses. Já a religião seria uma forma de de ver o que é mais AGRADÁVEL para nós definirmos as coisas que buscamos entender.

Esclarecendo: A Ciência é a religião da mente, e a religião é a ciência da alma.

Viu só? Profundo não? Se é tão simples, porque ainda há tanta discussão? Será que toda esse argumento está certo?
Para a terceira pergunta: Por que o ser humano tem a necessidade de mostrar que ele está sempre certo, que é superior, e que ele entende mais do que os seus semelhantes.
Para a quarta pergunta: Ninguém sabe nem ao menos se esse argumento está certo. Cabe a você concordar ou não, visto que só sabemos de uma coisa. A única certeza no universo é que os humanos não podem ter certeza de nada.


É para acabar com as discussões e dogmas que criamos uma religião própria. Seria mais como uma doutrina (Nerds Narcisistas: O Retorno), que prega que toda a crença pode ou não ser real, mas que ninguém tem provas contra ou favor, e o efeito da fé de cada um depende da visão peculiar individual e da força com que cada pessoa acredita. Vamos parar por aqui para não confundir ninguém mais ainda. Na próxima edição explicaremos melhor, com um texto de nosso colaborador.


- texto por: Pato Épico





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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Comemoração de 1000 views!!!!!!

Estamos aqui só pra falar que chegamos a mil visualizações! E tudo isso graças a vocês, obrigado.

 

 P.S.: Sim, nós fizemos um texto apenas para compartilhar nossa alegria com você.

 











Thank you! Gracias! Grazie! Obrigado!

Editorial - Edição 4 - o PALADINO

Já chegamos à 4º edição do PALADINO, muito contentes!!!

Já temos a pauta para os próximos 14 dias (menos que isso).

Na matéria principal, falaremos sobre a evolução das HQ's, desde de sua origem, na Idade da Pedra Lascada (nem tanto, Pato), até os dias atuais, com direito a infográfico e tudo! Teremos duas Pirâmides da Fama. Uma será bem cultural, trazendo os fatos históricos mais importantes na história (!). A segunda será em comemoração ao aniversário do Batman, com seus momentos mais marcantes. O Eureka! vai falar de um assunto que pode aterrorizar alguns, enojar a outros, mas nós adoramos... Os parasitas que podem controlar os hospedeiros (apocalipse zumbi na área?).

Falando de review, vai ter um de Sete Homens e Um Destino. O Herege, falando sobre a eterna batalha entre Ciência e Religião, já introduzindo para o assunto principal, o Placebismo. E além de tudo, no Escudo do Mestre, vamos enfim dizer como se joga RPG, de maneira resumida, mas que você possa entender.

Por fim quero falar sobre o sucesso da nossa página (Nerds Narcisistas: O Retorno). Estamos chegando a 1000 visualizações, é pouco, mas para quem está apenas começando, com menos de 30 postagens até agora, já é um sucesso estrondoso. Agradecemos a você, que nos dá essa força, lendo o blog. Obrigado, Grazie, Thank you, Gracias, Vlw em todos os idiomas.


                                                                      - o editor, Pato Épico

terça-feira, 20 de setembro de 2016

O Bardo #1 - Star Wars - The Force Steady

Finalmente! Estreia agora o Bardo, o eterno contador de histórias, que vai contar uma história que aconteceu numa galáxia não tão distante. Foi em um RPG com o tema Star Wars, que teve uma história que merece ser contada. Esse texto é puramente ficcional, é baseado no universo Star Wars, produzido pela Disney, e não tem nenhuma ligação com o cânone. Esperamos que você tenha paciência para ler, e divirta-se!




























Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante...


A República foi dissolvida. O maligno Império Galáctico se organiza em torno de seu novo líder, Palpatine, e de seu pupilo, Darth Vader, enquanto planeja a construção da nave mais poderosa da galáxia, a Star Destroyer. As forças imperiais implantam um novo exército de clones, ainda mais capacitado do que o primeiro, e iniciam a construção da arma mais destrutiva já feita, pretendendo capturar e destruir os membros da recém-formada Aliança Rebelde.

Agora unidos, um caçador de recompensas, um mercenário e um soldado do império escapam das forças inimigas, para se encontrar no planeta Nwython, onde fica uma pequena base rebelde.

Enquanto isso, nos confins da galáxia, uma sociedade de Jedi remanescentes procura desesperadamente pelo artefato que pode destruir os Sith definitivamente e restaurar a liberdade na galáxia.

The Force Steady – Capítulo 1 – Fugitivos


Uma nave aparece o céu, seu ruído agudo é ouvido naquela selva úmida e vazia. Ela pousa lentamente, varrendo folhas do solo argiloso molhado. Uma comporta se abre, e aquela Slave II de tamanho menor entra no compartimento. De lá, de dentro da nave, sai um mandaloriano, de porte imponente. Sua armadura é preta e vermelha, e ele sobe a escada da “garagem”, que dá acesso ao nível normal da floresta. No mesmo instante em que ele pisa no chão de terra úmida, a comporta se fecha, e se camufla com folhas e galhos. O mandaloriano sai andando entre as folhagens densas que tapam sua visão.


***



Não muito longe dali, no limite da floresta com uma vila daquele planeta qualquer, uma clareira revela dezenas de naves, Shuttles e Clones em missão de reconhecimento aguardando pela ordem de partida. Alguns conversam, outros pedem orientação para seus generais de armadura mais pesada, enquanto um grupo seleto leva prisioneiros para suas naves. Um desses prisioneiros, de jaqueta esfarrapada e cabelos compridos descuidados, resistia fortemente quando carregado por três clones. Era um Rebelde, que fora apanhado naquele planeta aprontando alguma. Assim que cansou de se debater, resolveu que seria inútil tentar fugir, e se deixou jogar no chão. Suas pernas pararam de andar, e ele começou a ser arrastado. “Se tenho que ir, não vai ser por livre e espontânea vontade”, pensava. Quando outros dois soldados viram aquele relaxamento, correram para ajudar os outros colegas. Pegaram o Rebelde pelas pernas, ao que o mesmo deixou cair a cabeça para trás preguiçosamente. Era a oportunidade perfeita. Em um giro acrobático, o rebelde derrubou os soldados que estavam atrás, e torcendo os pulsos dos que o carregavam pelos ombros, lançou-os ao chão. Saiu correndo, perseguido pelo quinto clone que estava liberto. Parou no meio do caminho, acertando uma cotovelada no clone, que caiu desacordado. Voltou correndo na direção dos outros soldados, apenas para socá-los. Derrubou dois, juntando suas cabeças num impacto de desmaiar um Bantha. Fugiu dos outros dois que sobraram, e correu em direção à floresta. Corria como uma gazela Coruscani, como um Pod-racer de Tatooine.
Já estava quase lá, entre as folhagens verdes da floresta, onde estaria mais seguro e poderia fugir, quando o mandaloriano surgiu do meio dos galhos e o agarrou pelo pescoço. Nessa quebra de inércia, o rebelde viu suas pernas serem suspensas no ar, pois elas continuaram o movimento sem consultarem o seu tórax. Ficou ali, nas mãos do mandaloriano. A figura de armadura preta sussurrou para o Rebelde.

– Meu nome é Ronen. Como posso te chamar?
– Me chame de seu pior pesadelo, idiota.
– Você me ajuda a blefar, e eu te ajudo a fugir. É isso, ou aqueles camaradas te pegam com um paralisador e te jogam na prisão mais suja e esquecida do Império.
– Eu sou John Walker, e você vai me soltar depois disso, seu otário. – E ouviu um click e sentiu algemas se trancando em seus pulsos.
– Siga-me.
Ronen se aproximou dos dois clones que estavam perseguindo o Walker.
Com a voz abafada pelo capacete, se dirigiu a eles:
– Era esse que eu estava procurando. O Império pediu-me para levá-lo a Kirlmanguia, mas preciso de uma nave.
– Ah, sim... Essa escória rebelde só dá trabalho a nós. Peça carona para aquele grupo do Lambda número 18. Eles vão direto para lá. Corra, já estão saindo.
O mandaloriano negociou a viagem e logo saiu com o grupo de clones em direção ao planeta Kirlmanguia.
Dentro da parte da nave dedicada aos passageiros, Ronen estava inquieto. Inquieto porque o rebelde não parava de perguntar se poderia soltar as algemas, que ele era um esnobe, da escória mandaloriana.
– Quieto Walker! Só tem dois pilotos ali na frente, mas eles ainda podem perceber que isso é uma encenação. Eu conheci rebeldes que sabiam atuar melhor.
– Eu não vejo a hora de me livrar de você e me embriagar até vomitar na primeira cantina que eu encontrar na minha frente. Vá limpar esterco de Rancor, idiota!
– Essa foi a minha primeira profissão...


***



A nave demorou cerca de duas horas, quando saiu do hiperespaço e começou a desacelerar, já na atmosfera. Pousou suavemente, em frente a uma entrada trapezoidal cinza, típica das estruturas imperiais. Apenas aquela espécie de hangar despontava na superfície, em volta da entrada imperial havia só grama, numa planície monótona. Descendo da nave, Ronen, conduzindo John Walker e os dois clonetroopers que pilotavam o Lambda adentraram na estação imperial. Ronen deixou Walker em uma cela qualquer, perto da entrada, e o disse:
– Espere aí, vou pegar a encomenda da Aliança.
– Você está trabalhando para os Rebeldes? Um mandaloriano? Trabalhando para a ralé?
– Eu trabalho para quem paga mais. – E saiu correndo.
Assim que entrou naquela sala de iluminação avermelhada, fraca, Ronen avistou o cilindro de metal em um pilar no centro do local. Não havia nenhuma medida de segurança aparente, exceto a porta que ele teve de arrombar. Pegou o cilindro, que era envidraçado, permitindo ver um cristal em seu interior. Tinha o tamanho de um palmo, aproximadamente, e Ronen prendeu-o ao seu coldre e fugiu pela mesma porta que havia arrombado. Saiu calmamente, para não despertar suspeitas, mas surpreendeu-se quando um alarme começou a soar. Então, correu para a saída da base, não sem antes libertar o prisioneiro rebelde. Assim que os dois entraram no último corredor, que dava acesso à porta de saída da base, se depararam com dois clones, em guarda, que se viraram para eles, avistando o cilindro no cinto do mandaloriano.
– Ei! Esse artefato não pertence a você!
– Acho que é por isso que as pessoas roubam... – Ironizou Ronen.
– Prenda-os! – Gritou o segundo clone.
Enquanto o outro chamava reforços, Walker pegou seu blaster, acertando em cheio o primeiro clone, que foi andando até eles, na cabeça. O outro, tirando um paralisador do cinto, ia disparar, quando Ronen sacou um lançador de gancho, prendendo a arma paralisadora e lançando-a longe. O clone, desarmado, investiu em direção aos dois com os punhos cerrados. Atrás deles, puderam ver a iluminação do corredor diminuindo, o alarme aumentando de intensidade, e a porta de saída se fechando lentamente.
– Traidores! Vocês deviam ser escravizados pelo Império, ralé mandaloriana. Agora vocês não têm piloto, tentar sair é inútil... – O soldado acertou dois socos, derrubando em seguida o mandaloriano. John Walker, enfurecido, imobilizou o clone, arrancando seu capacete, sufocando-o e socando sua cabeça repetidas vezes. Ronen se recuperou, juntou do chão o cilindro que havia caído, olhou para a porta e gritou:
– Anda! Vamos ficar presos. – No mesmo instante, surgiu do outro corredor uma tropa de cerca de cinquenta clones, correndo em direção a eles dois.
– Alerta de intruso! Furto identificado no setor 17, ala 8. – O alarme soava ininterruptamente.
Terminando de socar o clone, e, por fim, quebrando seu pescoço, Walker saiu correndo logo atrás do mandaloriano. A porta estava a meio metro do chão quando os dois passaram, com a tempestade dos tiros dos blasters passando a poucos centímetros dos dois. A nave ainda esperava lá no mesmo lugar, com a rampa abaixada, e os pilotos tinham sumido. Walker perguntou a Ronen:
– Me diga que você sabe pilotar alguma nave do Império...
– Não mesmo. – Foi a resposta do caçador de recompensas, que saiu correndo em direção à rampa. – Você quer com emoção, ou sem?
– Eu tenho escolha? – E Walker seguiu em direção ao Lambda.
Enquanto isso, na cabine de comando da base, não tão longe dali, o capitão Mantisa, andando em meio ao que parecia ser um poço da tripulação de Star Destroyer, chegou perto de um operador de máquinas.
– Senhor, não são eles entrando naquele Shuttle?
– São sim! Quem deixou a rampa abaixada? Avise os operadores de torreta que têm permissão para atirar.
Assim que decolaram, com dificuldade e pouca estabilidade de voo, começaram a sentir o impacto dos tiros. Nenhum danificou com gravidade a nave, então os dois entraram no hiperespaço facilmente. 

***

Na mesma sala de controle, Mantisa amaldiçoava a incompetência dos subordinados.
– Eu quero os números de identificação dos pilotos daquele Lambda, e que eles sejam punidos severamente. – Praguejava o oficial.
Em resposta ao capitão, um funcionário interrompeu:
– Bem, senhor.... Os funcionários não estão mais nessa base. Nossos registros indicam que assim que a nave pousou no planeta.... Eles simplesmente desapareceram.
– Está de brincadeira comigo TRR-67? Ninguém some desse jeito! Apresente-se à sessão de recondicionamento, agora. Eu quero que ponham todos os homens dessa base na busca dos fugitivos. TRR-94, a quem pertencia o artefato roubado do setor 17?
– A ele, senhor. – Respondeu temerosamente o funcionário. – Ao Tarsec.       

***
    
Apesar de não ter pleno conhecimento da nave, Ronen conseguiu pilotar a nave com certa facilidade. A viagem foi tranquila por aproximadamente 3 horas, quando Walker acordou Ronen. Ele estava deitado no cockpit, o capacete jogado no chão, e o rosto amassado contra o painel, os cabelos pretos quase entrando na boca.
– MALDITO MANDALORIANO! – Gritou pela quinta vez John Walker – Nunca vi um deles dormir tanto assim!
– O QUE FOI? Eu estava na melhor etapa do sono, os sonhos lúcidos. – Assustado, foi o que Ronen respondeu.
– Para onde estamos indo? Eu quero me livrar logo de você.
– Estou indo para Nwython, onde fica a base rebelde que me contratou. Dependendo de onde você fica, eu passo lá antes.
– Um mandaloriano só trabalha para a Aliança quando pagam bem mesmo... Esse negócio deve ser valioso hein? – Especulou o mercenário. – Eu fico em Hega, mas qualquer lugar eu consigo me virar bem.
Nesse momento, uma turbulência atingiu a nave.
– Não sei calcular muito bem as coordenadas de hiperespaço, nós entramos no campo gravitacional desse planetinha.
– Que planetinha?
– Não está catalogado pelo Império, pois não aparecem informações no painel.
Numa segunda turbulência, Walker se desequilibrou e esbarrou num botão perto de um tanque esquisito, posicionado horizontalmente num canto da nave. Uma luz azul se acendeu, e os dois se aproximaram para olhar.
– O que é isso? – Indagou Walker
– Parece um tanque criogênico. O último que vi foi no Palácio Imperial em Coruscant...
Subitamente as luzes internas do setor de passageiros começaram a piscar. A nave deu um tranco que levou o mandaloriano e o rebelde ao chão. As linhas de estrelas que se viam pelo vidro do cockpit começaram a se desfazer, e o Lambda saiu do hiperespaço. Os dois puderam ver o planeta abaixo deles, quando o tanque emitiu um ruído de despressurização e se abriu. As luzes ficaram mais fortes, e quando toda a fumaça branca saiu, um corpo se revelou despertando. Levantou-se, saiu do tanque, colocando um pé depois do outro no chão. A nave estabilizou. Ele vestia uma capa preta que cobria todo o corpo até os pés descalços. Sua pele, vermelha enrugada, brilhava suavemente. Com uma voz metálica imponente, porém calma, o passageiro misterioso disse:
– Mandaloriano... Esse cristal... É um passo para uma jornada muito perigosa. Eu o estou avisando. Prepare-se.
O passageiro se afastou e colocou a mão sobre a parede da nave. A mesma derreteu quando entrou em contato com a pele, abrindo um rombo de tamanho suficiente para despressurizar a nave e sugar o passageiro para fora da nave, que antes de cair, disse:                                                                 
– Esse é só o Prelúdio.
Então foi jogado para fora do Shuttle, caindo em direção ao planeta.
Ronen, impressionado, disse:
– Droga. Estamos caindo.                                                                                                            
Ao que Walker respondeu:                                                           
– É por isso que eu fico longe de mandalorianos.

FIM DO CAPÍTULO 1
próxima edição: Capítulo 2


- texto por: Pato Épico 





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