segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Review – Star Trek: Sem Fronteiras



Review – Star Trek Sem Fronteiras

 



Eis me aqui, mais atrasado que... pense em algo que é atrasado... (sei lá).

Fazendo uma confissão já de começo eu não havia gostado de Star Trek Além da Escuridão (lançado em 2013), para mim o filme havia prometido diversas coisas e cumprido poucas, trazendo um vilão sem carisma e personagens totalmente mortos por dentro.

Tendo isso em mente minha expectativa estava baixa para este novo Star Trek, os trailers não estavam me empolgando e a idéia de sempre ter de ser a batalha mais épica de todas sempre me incomoda, pois no final das contas nunca é isso de verdade.

Porém apesar de tudo o filme é extremamente divertido e uma caixa de felicidades, a história gira em torno de um novo vilão intitulado como Krall que faz parte de outra espécie que desenvolveu armas mais complexas e diferenciadas e que pretendem roubar um artefato de alto poder do nosso grupo de heróis. Em questão de surpresas não há nada que possa explodir a sua mente, o filme é básico e se você já tem um breve conhecimento do universo de Jornada Das Estrelas já pode adivinhar que cenas estão por vir.

Mesmo não tendo essas surpresas ninguém disse que elas são necessárias para fazerem um filme ser bom, a ação neste longa é apresentada de uma excelente maneira com uma batalha envolvendo a nossa querida nave Enterprise, que é simplesmente épico de se ver, você vai ficar grudado na cadeira por certos momentos porque é muita coisa acontecendo e é bom demais.



Os atores ainda sabem fazer os personagens trazendo o humor na medida certa e nos mostrando mais uma vez porque eles são tão especiais, Chris Pine entrega um Capitão Kirk carismático, Zachary Quinto um Spock com problemas emocionais claríssimos e Sofia Boutella rouba a cena como Jaylah uma nova personagem nesse universo de Star Trek que é divertida, porradeira e fácil de entender as motivações.



Mas nem tudo são cervejas Romulanas neste filme, o vilão Krall é uma decepção ele é fraco nada intimidador e totalmente esquecível, não só por isso, mas as tais aventuras e batalhas espaciais que são a alma não só da serie, mas também dos filmes faz falta aqui, poderiam aparecer um pouco mais afinal de contas o subtítulo do filme é “Sem Fronteiras”. Além disso diversas coisas no filme podem ser até esquecidas simplesmente após sair da sessão e comer um Sundae. Não é que nada no filme seja memorável, mas é que diversas coisas são facilmente esquecidas e isso não é um ponto positivo.
A trilha sonora não causa tanta empolgação e é bem esquecível, exceto pela musica Sabotage dos Beastie Boys que quando toca no filme é uma cena linda e épica em outro nível.

No final das contas Star Trek Sem Fronteiras não é a ultima batalha, não é a viagem mais longa e nem traz coisas tão novas, mas ainda assim diverte, traz o humor necessário e sabe como fazer a pipoca que você come enquanto assiste ter um sabor melhor.

Nota Final: 8/10


E você já assistiu a Star Trek Sem Fronteiras? Deixe nos comentários suas criticas, sugestões, correções e coma uma tigela de Gahg porque faz bem pra saúde (ou não).

“Oh my god, it's a mirage, I'm tellin' y'all it's sabotage” Beastie Boys, Sabotage (1994)

- texto por Luigi Gear 42




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