terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O Bardo #12 - Star Wars - The Force Steady capítulo 9

Capítulo 1 - Fugitivos
Capítulo 2 - O Fogo
Capítulo 3 - O Tirano
Capítulo 4 - A Ascensão do Falcão
Capítulo 5 - A Base Abandonada
Capítulo 6 - O fim do Magnífico Falcão
Capítulo 7 - Aterrissagem
Capítulo 8 - A Batalha de Hega


Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante...




A República foi dissolvida. o maligno Império Galáctico se organiza em torno de seu novo líder, Palpatine, e de seu pupilo, Darth Vader, enquanto planeja a construção da nave mais poderosa da galáxia, a Star Destroyer. As forças imperiais implantam um novo exército de clones, ainda mais capacitado do que o primeiro, e iniciam a construção da arma mais destrutiva já feita, pretendendo capturar e destruir os membros da recém-formada Aliança Rebelde.

Agora unidos, um caçador de recompensas, um mercenário e um soldado do império escapam das forças inimigas, para se encontrar no planeta Nwython, onde fica uma pequena base rebelde.

Enquanto isso, nos confins da galáxia, uma sociedade de Jedi remanescentes procura desesperadamente pelo artefato que pode destruir os Sith definitivamente e restaurar a liberdade na galáxia.



No episódio anterior...


Chegando finalmente à base rebelde de Hega, Ronen recebe uma tarefa maior do que a original, de encontrar cinco cristais lendários e entregá-los a um Jedi exilado. Blitz, Niwro, Hunk e Sorg invadem a base pedindo à Mon Mothma para se unir à Aliança, mas ela os expulsa, pensando se tratarem de espiões. Com o grupo prestes a se separar, um repentino e massivo ataque do Império é a oportunidade de eles mostrarem o seu valor e serem nomeados uma equipe pela própria líder da Rebelião.




The Force Steady – Capítulo IX – A Batalha de Hega, Parte 2



Uma tempestade de tiros de blasters e canhões de íons invadiu o céu de repente, com a chegada dos reforços da Rebelião. Vários caças TIE, de vários modelos, e muitas X, Y, A, B e E-Wings se bombardeavam, buscando vencer a batalha, que cada vez mais pendia para o lado da Aliança. 
– Nesse caso, – disse Ronen. – Podemos partir? A batalha em solo pode estar perdida, mas no ar os rebeldes são imbatíveis, certo? 
Certo, Ronen. – Concordou Mon Mothma. – Vocês podem partir agora. Não se esqueça: Gylliwn, planeta perdido nos confins da orla exterior. Você deve usar esse mapa. – A Líder entregou na mão do mandaloriano um pequeno pedaço de metal em formato de prisma. – Não deixe que essa informação caia nas mãos do Império. Ninguém mais conhece a localização do planeta. Chegando lá o Cavaleiro Jedi dará todas as instruções a vocês.
Assim que todos entraram na nova nave de Sorg, Ronen chamou a Slave, que ainda estava caída no campo de batalha, para perto de si. Controlou-a remotamente, e a posicionou no compartimento de carga da nave de Sorg. Como era um modelo Slave menor do que a normal, ela coube perfeitamente. Pouco depois, os seis decolaram.



***



As seis naves de fuga dos rebeldes estavam saindo da atmosfera, a nave da equipe acompanhando sua velocidade. Elas estavam prestes a entrar no hiperespaço, quando, de repente, o escuro plano de fundo do céu estrelado foi invadido por dezenas de destróieres imperiais recém-saídos da velocidade da luz. Os comunicadores das naves imperiais explodiram de alertas dos oficiais.

Senhora, não temos armamento para combater os destróieres!
Contatem a base, disparem com o canhão de íons!
Preparar manobra furtiva, vamos passar pela direita
Atenção, todas as naves, estamos impossibilitados de saltar para o hiperespeaço. Repito, não podemos entrar no hiperespaço, um classe imobilizador está agindo. Chamem as X-Wings.

No meio da formação imperial, se destacava uma nave parecida com o Star Destroyer, porém, com quatro domos de metal na estrutura.

– Gente. – Sorg chamou os tripulantes para o cockpit. Aquilo também é um problema? – E apontou para a nave maior com os domos.
Pode crer. – Concordou Niwro. – É um interdictor. Ele cria um campo gravitacional tão forte que impede qualquer nave de saltar para o hiperespaço. Por isso os rebeldes não estão conseguindo fugir. Nem nós.

Os destróieres começaram a atirar, e as naves rebeldes, com pouco poder de fogo, faziam de tudo para sobreviver.

Ronen, no banco do copiloto, ligou o comlink ao ouvir o chamado de uma das naves rebeldes.

– Alguém na escuta? Aqui é Capitão Antilles, para a nave da equipe furtiva de Mon Mothma.

– Aqui é Ronen. Alguma ideia para escaparmos?
– A estimada Líder pediu para comunicá-los isso. Estamos sem saída. Ela também pede humildemente sua ajuda.

Nesse momento, Mon Mothma tomou o microfone e sua voz surgiu no comunicador.

– A Rebelião precisa de vocês, Ronen.
– Uau. Já chamaram os caças?
– Chamei dois esquadrões para nos ajudar. Vocês conseguem bolar um plano para desativar o imobilizador?
– Vamos conversar, já comunicamos vocês. – Ronen virou a cadeira e olhou para os quatro ali, em pé, e Sorg no banco do piloto. – Alguma sugestão?

Niwro olhou para todos e começou a falar.

– Evidentemente, temos que derrubar aquela coisa. Mas não temos o poder se fogo suficiente.
– Eu poderia fazer uma bomba. – Interrompeu Sorg. – Mas não tenho muitos materiais, e seria difícil derrubar um alvo daquele tamanho.

A nave tremulou com um tiro de destróier.

– Escudo defletor a 80%, Sorg. – Alertou Ronen. – Vamos ficar aqui parados?
– Ponha toda a potência nos escudos laterais. – Instruiu o piloto. – Fique rondando a formação imperial enquanto bolamos um plano. Quando vierem os caças, distribua a potência para todos os escudos, e alguém vai para as armas atirar neles. – Sorg pareceu surpreso neste momento. – Nossa, como eu sei de tudo isso?

– Eu tenho uma ideia. – Disse Hunk, até então quieto. – Nós somos capturados de propósito, derrotamos eles e destruímos o destróier de dentro para fora.

Walker contestou a ideia:

– Uau, é muito fácil pra você, não? Isso tem tudo para dar errado!
– Até que não é tão ruim assim. – Manifestou-se Niwro. – Eu conheço um pouco da engenharia das naves imperiais, poderíamos desativar o gerador de campo gravitacional lá dentro.

Sianblitz começou a mexer no seu decoder, e um holograma surgiu de seu olho robótico.

– Eu invadi o sistema do interdictor. O gerador principal fica aqui. – ele apontou para um ponto no mapa holográfico. – Olhem. Consegui a localização e movimentação de cada soldado dentro da nave. Eles cometeram o erro de deixar os rastreadores dos clones sem proteção contra hack.
– Que eficiente. – Elogiou Niwro. – Perfeito. Tenho um plano. O único problema é se eles vão cair nessa.
– Diga, espertão. – John Walker fez uma cara de desprezo.

Em poucos minutos, Niwro contou todo o plano, delegou tarefas, e ainda disse:

– Ronen, chame Mon Mothma, por favor.

Ele pegou o microfone, digitou o código e logo a voz da líder da Aliança surgiu.

– Já decidiram?
– Sim, temos um plano.
– Muito obrigado, Ronen.

Nesse momento, os destróieres liberaram as TIE Fighters, e logo depois chegaram os caças da Rebelião.

– Vamos colocar o plano em prática agora. Mas precisamos de reforços.
– Quer que eu mande quantas X-wings?
– Seis bastam. Ponha-nos para falar com os pilotos, vamos passar o plano para eles.



***



A Slave, saída do compartimento da nave de Sorg, se aproximou o suficiente do hangar lateral do interdictor. Ronen passou atirando, e quando ia se afastar, o Império engoliu a isca, acionando o raio trator na pequena nave, levando o piloto a soltar uma exclamação de felicidade. Assim que a nave pousou no piso branco metalizado do hangar, quatro passageiros esperavam na rampa de desembarque ainda fechada. Fora da nave, vários stormtroopers formaram uma fila em torno da rampa, apontando os blasters.

A rampa abriu devagar, deixando os stormtroopers desconfortáveis e ansiosos.

– Cadê o Niwro? – Indagou Ronen.
– Aqui. – Uma voz veio do ar. – Mantenham a posição. O plano ainda está de pé.

Ninguém viu de onde vinha a voz do Royal Guard, mas continuaram alertas. A rampa desceu de repente, e, de dentro da nave, saltaram John Walker, Hunk e Ronen, de armas em punho, atirando. Eles saltaram sobre os stormtroopers, socaram, chutaram, queimaram. Hunk acionou uma pequena alavanca no seu lança-chamas, e do seu núcleo surgiu um campo defletor. Os três ficaram dentro daquela bolha azulada, atirando nos soldados imperiais sem serem atingidos. Surgiram dois clones de armadura mais pesada, parrudos, com grandes canhões nas mãos. Hunk entrou em luta corporal com um deles. O outro foi imediatamente fuzilado, por uma arma invisível. Assim que Hunk, com ajuda de Walker e Ronen, derrubou o último soldado, deixando o salão vazio, como que por magia, Niwro surgiu do outro lado do hangar, ao lado de uma porta que levava ao interior do destróier.

– Como diabos você chegou aí? – Gritava John Walker.
– Não dá tempo de explicar agora. Venham, rápido!

Mas nesse momento, de várias portas existentes no local, começaram a surgir dezenas de stormtroopers, armados, cercando os quatro, e os rendendo. Ronen olhou para Niwro, aflito, e falou:

– Isso faz parte do plano?





CONTINUA NA SEMANA QUE VEM



Por favor, comente qualquer erro que você perceber, critique, elogie, beba um café, e compartilhe nossa página.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Principal - 13 relatos sobrenaturais passados de geração em geração que vão tirar seu sono!

A Coletânea Macabra de Relatos Sobrenaturais






Quem nunca passou pela situação de estar reunido com a família ou amigos, seja em volta de uma fogueira num acampamento ou na varanda da casa ao cair da tarde, e alguém vir contar aquela história, de uma assombração vista pelo tio do noivo da prima de segundo grau? Ou ainda quando o bisavô repassa a antiga lenda do espírito que anda pelos pastos assustando andarilhos? É um hábito bem comum, que às vezes pode nos deixar com medo de fazer coisas muito simples.

Desde a pré-história, as pessoas costumam contar histórias de supostos eventos sobrenaturais umas para as outras, passá-las ao longo das gerações com o intuito de aterrorizar os ouvintes e deixá-los por um bom tempo sem sono… Enquanto algumas só contam essas histórias por diversão, para assustar mesmo, nem que seja uma mentira ou um fato exagerado e mal interpretado, há aquelas que passaram por experiências inexplicáveis e que juram, de pés juntos, que aquilo foi mesmo o que elas viram.

Com essas dezenas de histórias que ouvimos durante toda a vida, realmente ficamos na dúvida do que é real e o que é falso. E é justamente essa dúvida que faz as histórias aterradoras e empolgantes ao mesmo tempo. O ser humano teme mais o desconhecido do que o que ele sabe dos riscos, e pensando nisso, trouxemos essa coletânea de relatos do sobrenatural que sempre ouvimos dos nossos pais, avós, irmãos, primos, amigos, et cetera, todos reunidos seletivamente para trazer à tona seus piores medos em apenas algumas frases.



MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!



Divirta-se! Ou não…


1- Crianças gostam de bolo 


A namorada da pessoa que passou pela experiência estava fazendo aniversário, e uma festa estava acontecendo na casa de um amigo, onde o namorado também estava presente. Ao final da festa, as sobras do bolo ficaram em um pote, e pra você que não sabe, os religiosos de umbanda tem costume de colocar bolo em cima de algum móvel ou geladeira para agradar espíritos de criança. O namorado fez isso, caçoando dos espíritos, rindo e falando ironicamente: “Não mexe não hein! É para as crianças”. O tempo passou e todos foram para casa; o namorado e a namorada dormiam tranquilos em sua cama, sozinhos em casa, ou talvez nem tanto. E então o namorado acorda de madrugada, vai ao banheiro, acende as luzes, que ofuscam sua visão, até voltar ao normal, quando volta ele olha sua imagem no espelho manchada com rabiscos de caneta.



2- 7 anos de azar 


O casal do caso anterior estava no espaço externo da casa, enquanto um espelho repousava sobre a cama. Os dois conversavam tranquilamente, até que ouvem o barulho de estilhaços, vidro se partindo; logo suspeitam do espelho. Quando chegam ao quarto e olham para a cama, vêem o espelho, fragmentado em cacos de vidro, que não havia caído no chão. 

 

3- 4+1 ou 4+2? 


Na mesma casa dos relatos que antecederam o que está sendo lido agora, amigos tomavam cerveja, dois rapazes e duas garotas. Um amigo chega e cumprimenta os presentes naquela sala; logo, na porta que esteve aberta o tempo todo, enxergam um vulto, aparentemente de um homem careca, que automaticamente remete à imagem de outra pessoa, que não estava na sala. Todos começam a falar: “Nós já te vimos! Saia daí Fulano!”. Até que um rapaz resolve olhar para ver o que estava ali presente, e não havia nada, pelo menos não visível aos olhos humanos; e também nada para fazer sombra. 

Observação: Nesta casa dos textos lidos antes, acontecem muitas coisas desse tipo, incluindo sentimentos estranhos e aparições de vultos. 

4- Depois de usar os copos coloque na pia!


Uma família está vendo televisão na sala, depois do jantar, assistindo o jornal, deitados, se fecharem os olhos, dormem; mas algo aconteceu, talvez algo que atrapalhou o sono da família mais tarde. Em um dado momento ouvem o barulho de um copo ser depositado na pia, o garoto, caçula da família, resolve olhar, pensando que é o avô, e quando vai à cozinha não vê ninguém, apenas um único copo na pia.

5 - Boa noite Vovó 


A mãe estava na sala se preparando para ir dormir, o menino, que tinha por volta de 6 anos, já estava no seu quarto. A mãe começou a ouvir sua voz conversando com alguém. Se aproximou para espiar, e viu ele sentado na cama olhando para o quarto do outro lado do corredor. "Com quem está conversando filho?" "Com a vovó!" "Onde meu filho?" "Ali, sentada na outra cama". A mãe olhou para o quarto vazio, e não viu nada além da cama arrumada. 



6- Já chegou? 


Uma pessoa próxima a mim costumava chegar da escola e ficar no quarto superior dos fundos de sua casa usando o computador, um dia estavam ele e sua irmã na casa, e geralmente a mãe das crianças (que adultos agora me contam esse caso), abria a porta do suposto quarto e dizia oi ao filho, coisas como: “Já chegou?” ou “Onde está a sua irmã?”, então em determinado momento o garoto vê a maçaneta se mover, e a porta lentamente se abrir ele não enxerga nada abrindo a porta, e então ela se fecha. Imediatamente a criança se levanta, abre a porta de novo para ver se havia alguém no corredor, mas não avista nada; então corre para o quarto de sua irmã e conta o acontecido, o resultado disso são duas crianças aterrorizadas. 

7- Uma visita inesperada da Desgraça Pelada 


Isso aconteceu com uma pessoa próxima à minha família de gerações atrás, então não tenho certeza se é real ou não; cabe a você acreditar. Um homem cuidava de sua fazenda, cuidando dos animais especificamente. E há uma lenda, de anos atrás, que alguns juram ser verdade; de uma entidade que aparece se você chamar seu nome: Desgraça. Esse homem cuidando dos seus animais, acabou falando o que não devia, palavras feias de todo tipo, e nesse meio a tal palavra. Quando ele guardou os equipamentos no seleiro e saiu, havia uma criatura, sentada sobre a cerca de arame farpado, de aparência feminina; o fazendeiro pergunta: “Quem é você?” e a criatura diz: “Você não me chamou? Aqui estou”.




8- Dinheiro na mão...


Lenda que corre no sul do país, e remete à época da Revolução Farroupilha. Conta-se que grandes senhores de terras enterravam moedas de ouro numa tigela de argila. Mas para guardar o tesouro, um escravo geralmente era enterrado junto. Anos depois, nos lugares mais isolados dos sítios, ouvia-se de vez em quando murmúrios próximo aos supostos túmulos. E se alguém encontrasse o tesouro, não se ouvia mais falar dessa pessoa. 


9- Ninguém entra! 




Um garoto faz suas necessidades no banheiro, lendo uma revista, após um tempo ouve barulhos, que o deixam preocupado por um instante, despretensioso o garoto resolve voltar à revista, e então ouve um barulho na porta, apenas o trinco se fechando sozinho. 


10- Me faz um favor? 


Uma mãe faz um bolo, e então percebe que precisa de mais leite condensado; dá um grito no filho, e pede para o garoto ir até o armário buscar um. O filho busca e coloca a lata metálica sobre a pia. Sozinha, a lata gira em 180°. 


11- Obrigado pelo sal




Um homem vivia tranquilamente no seu casebre no interior, uma pequena propriedade com o que ele precisava para próprio sustento. Teve uma semana que os boatos dos seus vizinhos sobre um tal lobisomem haviam aumentado, e ele se surpreendia ao acordar-se no meio da madrugada pensando ter ouvido um uivo. Resolveu testar a história. Lembrou, vagamente, que sua avó contava muitas histórias de lobisomens. E também lembrou sobre o que ela tinha dito a respeito dos estranhos hábitos da besta, ao se oferecer um punhado de sal a ele. Então colocou uma cumbuca com sal na frente da porta. Foi dormir tranquilamente, perto da meia-noite acordou pensando ter ouvido o mesmo uivo. Cético, não deu bola, e voltou a dormir. Pela manhã, o filho de um vizinho distante bateu à sua porta, dizendo "Vim devolver sua cumbuca, senhor". E foi embora.


12- Onda após onda 


Amigos estavam na calçada da praia observando as ondas e bebendo cerveja, observando o pôr do sol, tranquilamente, o sono batendo, e então um dos rapazes observa as ondas com mais atenção e vê que conforme as ondas se partem, formam-se imagens de pessoas, e todos veem a mesma coisa, imediatamente o olhar dos amigos se volta para o mesmo ponto, e nesse determinado ponto um vulto passa. Antes do pôr do sol os amigos resolvem deixar o local, e vão seguindo pela praia até que avistam um grupo religioso fazendo uma espécie de ritual... Eles imediatamente correm para o lado contrário. 



13- Sem energia, sem coragem 


Em um lugar no estado do Mato Grosso, distante de qualquer centro urbano, há uma ausência de luz, dois garotos em uma casa, com uma vela acesa apoiada em um prato, resolvem pegar uma lanterna na casa dos fundos, ainda dentro da casa andam levemente para não apagar o fogo da vela, tranquilos até então. Pouco antes de abrirem a porta que leva à parte exterior da casa, ouvem um grito, e a vela então se apaga, em um lugar onde não entrava vento...








Então, gostou? Ficou aterrorizado ou acha que precisa de mais pra te deixar sem sono? Gostaria de ver uma parte 2 dessa matéria? Por favor, comente, deixe sua opinião nos comentários abaixo. É a sua crítica que nos alimenta.










Por favor, comente qualquer erro que você perceber, critique, elogie, beba um café, e compartilhe nossa página.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

O Herege #9 - Teorias sobre o universo

 Infinitos Hamlets


Esses dias estava pensando como as pessoas refutam tão rápido algumas possibilidades. "Nunca vai funcionar", ou "É impossível", elas dizem. Curiosamente isso me leva a pensar na escala macroscópica e em como o universo se comporta. Será que não é possível existir um planeta que é um ser vivo? Uma estrela feita de gelatina? Qualquer dessa coisas estranhas que nós, mentes insanas, pensamos do nada? A minha teoria é que, se o universo for finito, pode ser que sim, pode ser que não. Mas se ele for infinito? Então, pela lógica, com certeza existe. "Não, isso é impossível, as leis da física não permitem que qualquer corpo celeste seja feita de gelatina, por que gelatina é um elemento orgânico.". Aí estão as pessoas refutando novamente.

Mas e se nós pensarmos que muito longe, existe um buraco negro que leva a outro universo cujas leis são completamente diferente? É justamente a infinitude do universo que me leva a pensar que essas pessoas podem estar erradas, e que é tudo é possível. Mas então é possível que elas estejam certas? É possível que nada seja possível? O universo, na minha visão, é um eterno paradoxo, onde sim, tudo é possível. 

Essas ideias loucas vieram do teorema do macaco infinito. Ele diz o seguinte: Se existe um espaço infinito, com infinitos macacos, todos eles batendo em teclas aleatórias de máquinas de escrever por um tempo infinito, qual é a probabilidade de pelo menos um deles escrever a obra completa de Shakespeare? Os mais engraçadinhos poderiam dizer: "0%, porque macacos não sabem escrever!". Mas a resposta não é essa. Na verdade, como o tempo, o espaço e os macacos são infinitos, então a probabilidade também é infinita.




Pode parecer difícil de entender, pois infinito é uma coisa complicada com a qual nós não queremos queimar neurônios. Mas pode também ser simples. Macacos não sabem escrever, mas se eles datilografarem aleatoriamente, pelo menos um deles, ao acaso, vai ter escrito todo o Hamlet. Porque eles simplesmente são infinitos!

É uma ideia um tanto agradável, por que todos podem acreditar no que quiserem, se todas as possibilidades imagináveis e inimagináveis existem concomitantemente.

Agora, se o universo for realmente uma bolha com limites num Vazio eterno, e com tempo de existência, determinado, então, desconsidere tudo que eu disse aqui. E acima de tudo, obrigado se você chegou até aqui lendo meus devaneios. 





Por favor, comente qualquer erro que você perceber, critique, elogie, beba um café, e compartilhe nossa página.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O Bardo #11 - Star Wars - The Force Steady capítulo 8

Capítulo 1 - Fugitivos
Capítulo 2 - O Fogo
Capítulo 3 - O Tirano
Capítulo 4 - A Ascensão do Falcão
Capítulo 5 - A Base Abandonada
Capítulo 6 - O fim do Magnífico Falcão
Capítulo 7 - Aterrissagem


Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante...




A República foi dissolvida. o maligno Império Galáctico se organiza em torno de seu novo líder, Palpatine, e de seu pupilo, Darth Vader, enquanto planeja a construção da nave mais poderosa da galáxia, a Star Destroyer. As forças imperiais implantam um novo exército de clones, ainda mais capacitado do que o primeiro, e iniciam a construção da arma mais destrutiva já feita, pretendendo capturar e destruir os membros da recém-formada Aliança Rebelde.

Agora unidos, um caçador de recompensas, um mercenário e um soldado do império escapam das forças inimigas, para se encontrar no planeta Nwython, onde fica uma pequena base rebelde.

Enquanto isso, nos confins da galáxia, uma sociedade de Jedi remanescentes procura desesperadamente pelo artefato que pode destruir os Sith definitivamente e restaurar a liberdade na galáxia.



No episódio anterior...


O seis, flutuando em uma bolha de microgravidade a 3 mil pés de altura do planeta Hega, procuram desesperadamente uma maneira de se salvar, antes que o campo desative e eles caiam para morte. No último segundo, Sorg consegue consertar o comunicador de Ronen, e esse chama a sua nave Slave, salvando todos da queda. Eles pousam suavemente perto da base rebelde, e antes de ir até lá, Sianblitz deixa um memorial próximo aos destroços da Millenium Falcon...




The Force Steady – Capítulo VIIIA Batalha de Hega



No movimentado hangar principal da base rebelde, soldados e pilotos andavam de um lado para o outro, agitados. Na sala de computadores, Mon Mothma, a líder da Rebelião, conversava com um técnico, quando entrou no recinto um homem de expressão preocupada.

– Que notícias traz, Madine? Obtiveram sucesso em Ord Mantell?
– Quase tivemos sorte em dominar o posto estratégico, mas por uma infeliz coincidência, lorde Vader estava lá de passagem, e exterminou metade dos nossos soldados. Tive que ordenar uma retirada.
– Sabia escolha, capitão. Mas o que ia me falar quando entrou?
– Uma nave hostil se aproxima. Parece um caçador de recompensas, pelo modelo. Devo dar ordens para o operador de armas?
– Não, espere. Fique com o canhão de prontidão, mas se for quem estou pensando, não temos motivo para não recepcioná-lo com boas maneiras. 
– Senhora, não me diga que você contratou um caçador...
– Em tempos de crise, atitudes drásticas são necessárias.
– Mas essa ralé trabalha para o Império!
– Não. Eles trabalham para quem paga mais.


***


A Slave pousou suavemente na grama em frente ao portão secundário. Ronen e Walker, desceram a rampa, então um oficial se apresentou e pediu para acompanhá-los até Mon Mothma. Poucos minutos depois os dois passavam pela porta e entravam numa sala circular reservada, onde Mon Mothma esperava sentada. Ela olhou com espanto quando os dois entraram. 

– John Walker, está trabalhando com Ronen? Que surpresa! 
– Não, ele só me deu uma carona depois que eu fugi de uma prisão do Império.
– Você não fugiu! Eu resgatei você!
– Mas eu te ajudei.
– Eu totalmente e sozinho resgatei você! 
– Vamos aos negócios. Está com o cristal?
– Ele nunca saiu do meu col... Oh, não.

Interrompendo o diálogo, Blitz entrou na sala, segurando um cilindro de metal e vidro na mão. Com sua voz eletrônica, ele gritou:

– Mandaloriano, creio que esqueceu seu... Esqueceu isso.
– Ah, obrigado. – Ronen estendeu o braço e pegou rapidamente o cilindro entregando-o à líder rebelde. Mon Mothma olhava estranhamente para o magnaguard que havia entrado, mas logo sua desconfiança passou.
– Não é pra mim, Ronen.
– Está brincando, não é?

Neste momento, Niwro, Hunk e Sorg entraram correndo na sala, seguidos de soldados que apontavam armas para eles. Hunk rosnou para um soldado, seguido de um sonoro "escória rebelde".

– Parados!
– Não, esperem. – Ronen se aproximou dos três. – Não atirem. 
– Ronen, como você traz um stormtrooper, um guarda imperial, e um guarda-costas de Grievous aqui? E o que é aquilo? – Mon Mothma estreitou os olhos.
– Meu nome é Sorg.
– Espere. Eles não são o que parecem. O droid está reprogramado.
– Creio que o correto a se dizer é que eu me reprogramei. 
– Niwro e Hunk pretendem se unir a Rebelião. 
– É verdade isto que Ronen disse? – Mon Mothma olhou inquisidora. Niwro se adiantou para falar. 
– Sim, eu me rebelei do Império. Assim como Hunk. E Sorg, perdeu a memória, não tem rumo.
– Senhora rainha, é pura verdade, matei os meus oficiais e vim servir à escória. 
– Cale a boca, Hunk. – Disse John Walker com a mão tapando os olhos.
– Desculpe, mas é muito difícil acreditar que não são espiões do Império com essa atitude.
– Mon Mothma, nós odiamos o Império, queremos fazer de tudo para destruí-los. 
– E eu quero que vocês se retirem. Agora.
– Mas... 
– Retirem-se os quatro, ou teremos que usar a força. – Quando eles saíram, Mon olhou para Ronen. – Meu assunto é com você. 
– Diga. 
– Este artefato que você têm nas mãos é algo extremamente perigoso. Há muito em jogo, e muitos querendo ele para si. Na verdade, existem outros quatro desses em toda galáxia, forjados dos restos da destruição da última estrela kyber. Você vai conhecer seu poder depois. O que interessa é que essas joias devem estar em boas mãos, e rápido. Quem me contatou foi um Jedi exilado em Gylliwn, pedindo os seus serviços. Basicamente ele quer que você pegue os cinco cristais, e leve para ele.
– Por que eu? E por que motivo eu faria isso? Eu cumpri o combinado e quero meu pagamento. 
– Eu lhe pago agora, tudo bem. Você fez o seu serviço perfeitamente. Mas saiba que o pagante na verdade é o Jedi. Ele lhe oferece qualquer coisa que pedir, se for pela segurança dos cristais. 
– Está melhorando. Mas quais são os riscos? 
– Soube que também há um lorde Sith atrás deles. Mas enquanto ele não souber da sua existência, você está seguro. Os maiores perigos são quem guarda os cristais. 
– Não sei se vale a pena.
– Ronen, por favor, é uma questão mais do que econômica, quem tiver a posse desses cristais pode fazer coisas horríveis. Eu lhe pago o triplo do que prometi se você fizer isso.
– Está bem. Eu topo. Qualquer coisa que eu pedir, não? Muito bem. Vou partir agora.

Ronen e Walker se encaminharam para o hangar. 


***


 Estavam no grande saguão repleto de naves e soldados rebeldes, Blitz, Hunk, Sorg e Niwro. 

– Então, é hora de nos separarmos. – Anunciou John Walker. – Graças aos céus, não via a hora disso. Eu vou indo, adeus. 
– Eu tenho que partir para um missão, estou indo agora. Err, adeus também. Vocês vão para onde?
– Estamos sem rumo agora. – lamentou Niwro. – Se desertamos do Império e a Aliança não nos quer, só resta ir para bem longe. 

Sianblitz, neste momento, apontou para longe e perguntou: 

– O que é aquilo? 

Todos olharam espantados para a grande massa negra no horizonte, que descia na superfície do planeta lentamente, tapando a aurora. John Walker pegou um binóculo e olhou naquela direção. 

– Ferrou. É um destróier, droga. Está descarregando alguma coisa na superfície. Não. Muitas coisas.
– O que é um destróier? – Indagou Sorg.
– Nem isso você sabe seu idiota? 
– É algo que devemos destruir, Sorg. Assim como tudo que sai de dentro dele.
– Vão chegar aqui em poucos minutos.

Um alarme começou a soar. Em pouco tempo dava para ver a terrível carga do destróier. Na linha de frente, dez Juggernauts vinham despejando tropas e mais tropas. Atrás, cinco fileiras de stormtroopers seguidos de cinco fileiras de clonetroopers marchavam carregando estandartes do Império. Vários imperial walkers desciam da nave, entre eles seis AT-ATs, dois deles blindados, com armadura preta e um grande símbolo do Império Galáctico em vermelho do lado. Dúzias de AT-DPs e incontáveis AT-RTs também marchavam em direção à base rebelde.

– Acham que podemos atrasá-los? – perguntou Niwro.
– Gente, venham ver isso. – Sorg mexia numa pilha de sucata num canto do hangar. – Olhem o que achei.
– O que é isso? 
– Duas torretas destruídas. 
– E daí? 
– Eles deixaram os reatores aqui. Posso fazer uma bomba. 
– Ótima ideia. – Niwro examinou a sucata. – Acha que consegue acoplá-las na Slave e jogar as bombas no exército imperial?

Todos os soldados haviam saído com as x-wings daquele hangar, deixando somente um cargueiro no fundo do saguão. 

– Posso, mas não vai ser na Slave. Eu vou usar aquela nave. – Sorg apontou para onde ela estava. 
– Uau. – exclamou Ronen. – Cabe a minha Slave aqui dentro. 
– Ok, Sorg. Faça o melhor que puder – ordenou Niwro. – Se puder acoplar outras coisas nessa nave, faça. Jogue tudo naqueles desgraçados. Blitz, acha que consegue invadir o sistema imperial e atrasar as TIE Fighters? Ótimo. Eu, e o resto vamos na Slave e tentamos destruir aqueles desgraçados. E... Cadê o Hunk? 

Eles olharam para fora e viram Hunk correndo na direção do exército inimigo. Ronen respondeu a pergunta de Niwro:

– Ele foi se divertir.


***


Hunk só pensava em exterminar o máximo de stormtroopers que conseguia. Sua fúria podia ser vista de longe, com o lança-chamas ele destruía tropas num raio de cinco metros, às vezes trocava socos, usava o corpo de um clone como clava, e conseguiu derrubar um juggernaut com sua granada. No alto, Sorg passava lançando as bombas que ele acabara de criar. Com a maestria de um piloto que ele nem sabia que era, desviava dos tiros dos caças imperiais. Blitz estava com ele na mesma nave, mexendo no seu decoder, e em cada comando, uma TIE Fighter caía em direção às fileiras de soldados. Na Slave, Ronen atirava sem sucesso em um AT-AT. Ele foi atingido uma ou duas vezes, mas não foi grave. 

– Walker. – Chamou Niwro. – Fiquei sabendo que você tem bacta. Pode emprestar um pouco para a minha perna machucada?
– Use uma gota só. É o suficiente para conseguir andar. 

A Slave foi atingida mais uma vez. Então Walker bolou uma estratégia. 

– Se o Ronen estabilizar ao lado do AT-AT, eu lanço o arpéu, e nós vamos até a cabine, e fazemos a festa. 
– É uma boa ideia. Ronen, pode fazer isso? 
– Já estou fazendo. 

A Slave lentamente flutuou ao lado do walker, abaixando a rampa. Walker se segurou no pistão, apertando o gatilho do lançador de arpéu. Um cabo atravessou o ar, se fixando à lateral do AT-AT, enquanto a outra ponta ficou presa na nave. Os dois se seguraram na roldana, e foram lentamente se aproximando do veículo de quatro patas. Mas, de repente, um tiro de TIE Fighter acertou a Slave. Esta rodopiou, caindo na planície, consequentemente soltando o cabo e deixando Niwro e Walker pendurados no ar. Eles só conseguiram ver o momento em que Ronen desceu da nave caída e começou a atirar nas tropas que conseguia;

John Walker e o royal guard conseguiram escalar até a parede do AT-AT. 

– Me diga que você guardou aquele sabre de luz. – disse Walker, batendo na parede acinzentada de metal. 
– Está aqui. – Ele pegou a arma no cinto, ligou e fez um círculo desajeitado na parede com a lâmina índigo. Walker alcançou o buraco, mas quando ia entrar, vários tiros de stormtroopers foram na sua direção. Então ele se atirou, ficando novamente pendurado pelo cabo. Os tiros cessaram. – O que está fazendo?
– Eles têm blasters! 
– E daí? – Niwro começou a se balançar no cabo.

Neste momento, um dos stormtroopers se aproximou do buraco aberto pelo sabre. Quando ele ia olhar para baixo, foi surpreendido por um chute de Niwro, saltou para dentro do veículo se balançando no cabo. Ele derrubou um soldado com sua sniper, os outros dois que restavam ele tentou derrubar no soco. Walker entrou e o ajudou. Uns minutos depois, estavam os dois troopers nocauteados no chão. Eles entraram na cabine, onde havia dois pilotos e um oficial. Atiraram neles. Tomaram o controle do veículo, e foram andando em direção aos outros walkers. 

Sorg ainda tinha uma bomba embaixo de sua nave, e ia atirar num AT-AT, quando foi interrompido por uma chamada no comlink. Era Niwro. 

– Sorg, não vai atirar essa coisa em nós, não?
– Vocês estão no cavalo de metal?
– No desgovernado. 
– Não esquente, eu... – A comunicação foi perdida quando um chiado foi ouvido.
– Sorg?
– Eu fui atingido. Estou caindo!
– Tente virar para o lado da base, e voltar pra lá, você está perto.
– Blitz conseguiu consertar o estabilizador. Estamos bem. 
– Nesse caso, podem me pegar aqui embaixo? – intrometeu-se Ronen. 

Sorg atirou a última bomba num dos walkers blindados, destruindo-o. Logo em seguida, ele resgatou Ronen do meio do campo de batalha. Niwro e Walker fugiram do AT-AT antes que uma A-wing da rebelião conseguisse explodi-lo. Eles conseguiram correr até a lateral da base, onde vários naves de transportes da Aliança tentavam escapar com os rebeldes. Lá também estava pousada a nave de Sorg. A base rebelde tinha um prédio inteiro destruído pelo Império, e ameaçava ruir. Mon Mothma, que andava agitada de um lado para o outro, tentando resgatar os feridos. Ela olhou para os cinco que ali estavam, aproximou-se e disse:

– Acabei de ver o que vocês fizeram. Foram muito bravos. Desculpem-me por não acreditar em vocês. Ronen, penso seriamente que você precisará de uma equipe.
– Seria bom para cumprir meu serviço mais rápido. Mas o Jedi toparia pagar-lhes o mesmo? 
– Não importa, eu pago todos vocês depois se toparem participar dessa missão, e podem levar essa nave.
– Mas nem sabemos que porcaria de missão é essa. – Interveio Walker. 
– Nós não temos para onde ir mesmo. – Interrompeu Niwro. – Eu topo.
– Argh, ok. 
– Topo.

Hunk voltou do campo de batalha todo ensanguentado, coberto de fuligem e mancando. 

– O que vocês topam?
– Não importa. Você vai descobrir depois. Eu nomeio vocês, com sua permissão, uma Equipe Furtiva de Elite. Devem ser extremamente perspicazes e discretos. mas nossa prioridade agora é evacuar os inocentes. Estamos perdendo essa guerra. 

Então, eles ouviram um som agudo de X-wing vindo do penhasco. Além do mar, no horizonte, um borrão se aproximava. Então, cortando uma enorme onda, centenas de X-wings, A-wings, Y-wings e B-wings surgiram, atirando contra o Império. Hunk olhou ao longe e disse: 

– Perdendo? Comigo no campo de batalha, acho que não...





CONTINUA NA SEMANA QUE VEM


Por favor, comente qualquer erro que você perceber, critique, elogie, beba um café, e compartilhe nossa página.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Pirâmide da Fama #10 - Gênios que revolucionaram o mundo

  10 Gênios que revolucionaram o mundo


A Pirâmide de hoje não é sobre as pessoas com os maiores QIs do mundo, ou sobre inventores que trouxeram criações abençoadas e essenciais na nossa vida atual. Hoje, na verdade, nós trazemos uma lista de pessoas mega-inteligentes e criativas que, usando seu senso de inovação, mostraram ao mundo novos conceitos em se tratando de matemática, filosofia, artes ou física, entre outros. E é graças a essas pessoas que hoje, a difícil e milenar tarefa de entender o mundo, é um pouco mais fácil do que antes.


Então vamos lá!!


BASE

Tales



Considerado o primeiro filósofo do mundo, Tales de Mileto inaugurou o que hoje seria a ciência. Foi o primeiro ser humano conhecido a ignorar totalmente as explicações mitológicas e a ideia de que os deuses regiam o mundo, e procurar explicar racionalmente a physis (palavra grega para a natureza e fenômenos de transformação da matéria). Também desenvolveu o teorema matemático que leva seu nome, essencial hoje em dia, explicou o eclipse e iniciou o estudo do magnetismo, e, consequentemente, da eletricidade.

James Maxwell




Físico e matemático escocês, James Maxwell é um dos físicos mais importantes do século XIX, tendo influenciado os trabalhos de Albert Einstein na teoria de relatividade restrita. Ele foi responsável por unificar a ótica, a eletricidade e o magnetismo, tornando a teoria moderna do eletromagnetismo como ele é hoje. É que ele demonstrou que a eletricidade, o magnetismo e a luz compartilham da mesma natureza, inclusive se propagando na mesma velocidade. Ainda estudou a teoria cinética dos gases e deu um empurrão inicial à mecânica quântica.

Sócrates




Sócrates foi possivelmente o filósofo mais genuíno da história, tanto que os todos os outros filósofos que vieram antes ou depois dele recebem a nomenclatura de pré-socráticos ou pós-socráticos. Desenvolveu a ética, criando um método usado até hoje nas escolas em discussões. Esse método é baseado numa de suas mais famosas atividades: Ele, num local público ou ensinando aos seus alunos, declamava questões, não com o intuito de obter determinada resposta, mas apenas como instrumento de reflexão dos seus interlocutores.

Aristóteles


Considerado o "pai da ciência", a versatilidade do filósofo mudou a maneira como as pessoas viam o mundo. Escreveu sobre quase tudo, criou um sistema de classificação de seres vivos, que se manteve pouco alterado hoje em dia. Ele cometeu muitos deslizes, claro, como dispensar a teoria de Demócrito sobre o Átomo e só acreditar na sua teoria dos quatro elementos.




Ainda acreditava que a função do cérebro era resfriar o sangue. Apesar de não testar suas teorias, Aristóteles foi importante por desenvolver o princípio mais básico e fundamental da ciência: A de que uma teoria só seria válida se fosse derivada da observação do mundo, ou seja, por meio da razão.

NÍVEL 3

 

Galileu Galilei




O telescópio havia sido inventado por um holandês, mas o primeiro a apontá-lo para o céu foi justamente o astrônomo mais importante durante a Revolução Científica. Galileu também foi físico, matemático e filósofo, mas sua principal contribuição foi comprovar a até então refutada teoria do heliocentrismo, ou seja, ele provou cientificamente que a Terra na verdade gira em torno do Sol. Estudou o movimento do pêndulo, inventou a balança hidrostática e provou que a velocidade de queda dos corpos não dependia do seu peso. Se até então o método aristotélico regia a ciência, Galileu introduziu a ciência moderna, na qual as teorias deveriam ser provadas. Foi perseguido pela Igreja Católica por defender o heliocentrismo.

René Descartes




Além de desenvolver o sistema cartesiano, terror de muitos estudantes, sugeriu a fusão da Álgebra e da Geometria. Mas seu trabalho mais importante foi na filosofia, praticamente inaugurando o racionalismo. É que no tratado Discurso do Método, ele criou o método científico, dizendo que para teorizar sobre algo, primeiro se deve duvidar de tudo que não pareça racional. Ou seja, ele defendia a ideia de que todo o conhecimento humano deveria vir somente da Razão, nunca de explicações mitológicas ou intuitivas. É considerado o fundador da filosofia moderna, e o racionalista mais importante.

Leonardo Da Vinci


O mais famoso dos artistas renascentistas era de tudo: além de célebre inventor e engenheiro, destacou-se como um dos maiores artistas do Alto Renascimento. Foi botânico, matemático, físico, poeta, músico, arquiteto, e anatomista, dissecando cadáveres roubados, dos quais ele fez desenhos extremamente precisos da musculatura e outros sistemas. 




Descobriu-se recentemente que foi um dos primeiros a estudar o atrito. Leonardo ficou conhecido por sua extrema curiosidade, com a qual geralmente deixava trabalhos incompletos para explorar novas áreas do conhecimento. Seu legado intelectual e artístico mostra que ele possivelmente foi o ser humano de mais habilidades que já pisou no planeta.


NÍVEL 2


Charles Darwin


Talvez um dos gênios cuja principal teoria foi a mais revolucionária, polêmica, duradoura e precisa da história. O naturalista britânico foi um dos maiores contribuintes no entendimento da evolução da vida na Terra. Em 1831, por sugestão de um amigo botânico, Charles embarcou no navio Beagle, numa expedição para mapear a costa da América do Sul. Durante os cinco anos da viagem, Darwin coletou materiais e fósseis que fizeram-no perceber que os seres vivos evoluem ao longo do tempo, pelo processo que ele chamou de seleção natural. Ele escreveu sua teoria no livro "Origem das Espécies por Seleção Natural", que foi um sucesso de vendas e gerou polêmica entre religiosos, mas mesmo assim revolucionou a ciência.



Isaac Newton


O Pai da Mecânica é um dos nomes mais conhecidos quando se fala em ciência. Responsável por estudos revolucionários nas áreas de óptica, onde fez experimentos com luz, espelhos e prismas, e ainda na área do Cálculo Diferencial e Integral. 

 


Mas seu trabalho mais importante foi, provavelmente, a Lei da Gravitação Universal, que explicava porque os corpos se atraíam. Antes de Newton, acreditava-se na teoria de Aristóteles, de que as coisas caíam no chão por que queriam voltar para sua origem. Ele ainda estudou a velocidade do som e desenvolveu as três leis básicas da mecânica.



TOPO


Albert Einstein


Não é à toa que ele está aqui, no topo da pirâmide dos gênios. O nome do astrofísico alemão hoje em dia é sinônimo de gênio. Se no dia a dia usamos a física de Isaac Newton para entender os fenômenos mais simples, a ciência em escala microscópica e macroscópica é o que é hoje graças ao físico teórico que brilhou no século XX. A partir das ideias de Newton, a sociedade científica em geral passou a ver o universo como um relógio, trabalhando precisamente. O trunfo de Einstein foi dizer justamente o contrário: Para ele, o universo não era absoluto, mas na verdade cada coisa existente era relativa a um ponto de vista, até mesmo o tempo. E foi com a Teoria da Relatividade Geral, inspirada pelos trabalhos de Galileu em astronomia, que Albert Einstein mostrou ao mundo que a luz pode ser curvada pela gravidade, que esta é nada mais que uma deformação no tecido do espaço, semelhante a uma bola de boliche sobre um colchão, que acaba atraindo objetos menores, que o tempo passa mais devagar conforme sua velocidade aumenta, e muitas outras teorias que mudaram a ciência. Relativamente mal na escola, Einstein abandonou várias instituições para se dedicar aos seus cálculos sofisticados. E assim, ele provou que um gênio é feito, acima de tudo, com a curiosidade e a vontade de mudar.


Gráfico:





E então? Gostou? Concorda ou discorda da lista? Achou algo errado? Pelo amor de Pato, comente. E se quiser, compartilhe.







Por favor, comente qualquer erro que você perceber, critique, elogie, beba um café, e compartilhe nossa página.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O Bardo #10 - Star Wars - The Force Steady capítulo 7

Capítulo 1 - Fugitivos
Capítulo 2 - O Fogo
Capítulo 3 - O Tirano
Capítulo 4 - A Ascensão do Falcão
Capítulo 5 - A Base Abandonada
Capítulo 6 - O fim do Magnífico Falcão


Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante...




A República foi dissolvida. o maligno Império Galáctico se organiza em torno de seu novo líder, Palpatine, e de seu pupilo, Darth Vader, enquanto planeja a construção da nave mais poderosa da galáxia, a Star Destroyer. As forças imperiais implantam um novo exército de clones, ainda mais capacitado do que o primeiro, e iniciam a construção da arma mais destrutiva já feita, pretendendo capturar e destruir os membros da recém-formada Aliança Rebelde.

Agora unidos, um caçador de recompensas, um mercenário e um soldado do império escapam das forças inimigas, para se encontrar no planeta Nwython, onde fica uma pequena base rebelde.

Enquanto isso, nos confins da galáxia, uma sociedade de Jedi remanescentes procura desesperadamente pelo artefato que pode destruir os Sith definitivamente e restaurar a liberdade na galáxia.



No episódio anterior...


A equipe encontra o estranho Sorg, e, como têm uma dívida de vida com ele, resolvem levá-lo junto para encontrar Mon Mothma, a fim de que Ronen cumpra sua tarefa e Niwro possa se juntar à Aliança. Com o auxílio de Sianblitz, o magnaguard, eles se dirigem para Hega, onde fica a base rebelde. Porém, num incidente dramático, Sorg atira na cabeça de Raz Tiranus, matando-o e danificando os controles do painel no cockpit. Com a pane, Blitz tem a ideia de usar uma granada antigravitacional, que acaba por partir a Millenium Falcon em três pedaços e violentamente lançar os tripulantes para fora, deixando-os à deriva na bolha de microgravidade a três mil pés de altitude do planeta Hega.




The Force Steady – Capítulo VIIAterrissagem



Passado o desespero, os seis aventureiros já começavam a aceitar a morte certa. John Walker olhava para a superfície do planeta melancólico.

– Nunca pensei que ia morrer com essa vista magnífica.

Todos se olharam estranhamente. Walker, que sempre estivera reclamando de tudo que podia, e não transparecia nenhum sentimento, agora parecia quase chorar. Ronen quebrou o gelo.

– Ok, pessoal. É difícil fazer isso. Mas eu tenho uma missão sozinho. Terei que deixar vocês. Posso consolá-los dizendo que foi bom ter uma equipe uma vez na vida. Mas... Eu trabalho sozinho. – Ele acionou um botão nas costas da sua armadura, ligando o jetpack. – Adeus, gente.

O jetpack deu dois estalos, soltou um pequeno jato de fumaça, e parou. John Wlaker nesse momento caiu na gargalhada.

– Ha, ha, ha, otário! Onde já se viu um caçador de recompensas que não conserta os equipamentos?
– Ele não está estragado, só sem combustível.

Hunk bateu com a mão no capacete, decepcionado. Nesse momento, um cilindro de metal passou na sua frente. Niwro, que estava ao seu lado, alcançou e pegou o objeto.

– Olhem isso. – Ele apertou um botão do lado e uma lâmina achatada cor índigo surgiu. – O sabre de luz de Raz Tiranus. Saiu voando quando a nave se partiu. Sorg, acha que pode construir algo com isso.
– Eu sei o que você pode fazer. – John Walker falou, alto. – Me mate.
– Desculpe, Niwro, não há nada que eu possa fazer. Eu nem sei o que é isso.

O último traço vermelho no pequeno painel da granada estava prestes a se apagar, desligando o campo de antigravidade.

– Então é isso. – Hunk olhou para os companheiros. – Nunca pensei que diria isso pra alguém, mas foi bom conhecê-los. Alguém pode me nocautear, para eu não ver a queda?



***



Num salão de paredes negras, Darth Tarsec esperava numa espécie de trono de mármore. No instante seguinte, entrava na sala um sujeito pequeno, de olhar frio.

– Onde está meu cristal, Kulyy? Fez o que mandei?
– Sim, sim, senhor. Ativei um droideka gigante à distância, para atacá-los. Mas eles conseguiram destruí-lo.
– Você não conseguiu o cristal? Não confrontou-os? – Os olhos daquele lord Sith, de pele cinzenta e capa preta começaram a ficar perigosamente cerrados.
– Senhor, eles já estavam entre quatro quando os encontrei. Seria impossível abatê-los, ainda mais com Raz Tiranus ajudando-os.
– Você tinha um droid gigante! Como não conseguiu??
– Eles não podem ser subestimados senhor. Parece que podem, mas não.
– Kulyy, lembra o que lhe falei quando pedi esta tarefa?
Para... Não decepcioná-lo? Mas, senhor...
– E você me decepcionou. – O Sith estendeu a mão, e suspendeu o criado no ar, usando a Força. – Pela última vez.

O pequeno homem estava flutuando no salão, entre dois pilares, quando Tarsec cerrou o punho, quebrando todos os ossos do criado num movimento violento. O homem caiu no chão contorcido. Dois outros serviçais que esperavam na porta, pasmos, correram para pegar o cadáver de Kulyy, e saíram rapidamente da sala, aterrorizados. Do outro lado da sala, o Sith falou, alto:

– É bom que saibam o que acontece aos incompetentes.



***



Todos estavam em silêncio. John Walker tentou alcançar Hunk, para nocauteá-lo, como ele havia pedido, mas não conseguia sair do lugar.

– Desculpe, é difícil se mexer nessa bolha sem um apoio.

Então Ronen teve um estalo.

– Não. Esperem. Minha nave!!
– O que tem ela? – perguntou Niwro.
– Eu posso chamá-la!!! Estamos salvos!

Ronen colocou o capacete que ele carregava debaixo do braço, e apertou um botão. Ele apertou de novo, sem resultado, depois começou a bater, furiosamente, na lateral do objeto. 

– Eu levei um tiro de raspão, e fiquei sem o comunicador!
– Desculpe. – Disse Hunk. – O tiro foi meu.
– Então a culpa é sua!!! VOCÊ NOS CONDENOU!!!!
– EU ESTAVA SEGUINDO ORDENS!!
– Ronen, pare de se mexer, estou tentando... – Sorg segurava a cabeça de Ronen
– Hunk, pare, só vai piorar a situação.
– Pessoal, minha granada está acabando, acho que é o fim.
– CONSERTEI!!!

Sorg interrompeu a discussão no exato momento em que a última luz da granada se apagou.

Os seis caíram ao mesmo tempo. Só não dava para ouvir os gritos por causa da velocidade da queda. John Walker se esforçou, forçando os pulmões, e gritou:

– CHAAAA... MEEEEEE

Então Ronen, com muita dificuldade, tentou alcançar o botão do capacete. Mas, este escapou de sua cabeça, e saiu voando na direção de Sianblitz.

Ele estendeu o braço de metal, o máximo que podia, apertou o botão, e...

Em poucos segundos, ouviu-se o impacto dos seis contra o metal da nave que saíra da velocidade da luz exatamente abaixo deles. Ronen, tentando se segurar, estendeu a mão para seu capacete, e um segundo depois, e a rampa da nave se abriu, deixando todos caírem lá dentro. Agora, apesar das fraturas, estavam a salvo.



***



Passados alguns minutos, Hunk e Ronen, que estavam menos machucados por causa do impacto, ficaram no cockpit da Slave. Os outros, principalmente John Walker e Niwro, estavam deitados nas macas, enfaixados, gemendo de dor. Sianblitz se aproximou do cockpit apertado.

– Blitz, será que você poderia colocar as coordenadas da base no comp... – Ronen olhou para ele  e franziu as sobrancelhas. – O que houve com seu braço?
– Tive que deixá-lo na sala de máquinas, Sorg o está consertando.
– Hm. Você pode colocar as coordenadas da base rebelde no computador da Slave?
– Não será preciso.
– Como assim?

Blitz apontou com o braço que ainda estava ligado ao corpo para um planalto adiante. Neste momento, a nave de Ronen sobrevoava um vasto oceano, com ondas gigantescas. Eles puderam avistar ao longe um penhasco, onde as ondas se chocavam e levantavam jatos de água que quase chegavam ao topo da falésia. Justamente no topo dessa formação eles puderam ver um campo plano de grama, e a construção de pedra que formava a base da Aliança Rebelde.

– É aquilo. A maior base rebelde da galáxia. E ali, naquela savana, são os destroços da antiga nave de vocês.
– Uau. Que observador. Vamos pousar lá, e ver se recuperamos algo útil.

A nave pousou suavemente, ao lado dos destroços da Millenium Falcon. Ronen, Hunk, Sorg e Sianblitz desceram. Sorg encontrou o hyperdrive queimado, tirou algumas peças, e perguntou a Ronen se poderia levá-las na Slave para uso futuro.

– Hunk. – Sianblitz chamou o flametrooper. – Consegue arrancar esse pedaço de metal para mim?
– Acho que sim. Para que?
– Você vai ver. Ronen, essa nave tinha nome?
– Sim. Era Millenium Falcon.

O IG-100 pegou seu electrostaff, ligou e começou a escrever algo no metal. Quando terminou, fincou a placa no chão.

– Pelo menos agora o nome vai ficar famoso. – Ironizou Hunk.
– Vamos, temos que encontrar Mon Mothma.
– Quem é Mon Mothma?
– Você vai ver, Sorg.

Eles entraram na Slave, deixando para trás aquela espécie de lápide, com os dizeres:

"Aqui terminou a história da Millenium Falcon."





CONTINUA NA SEMANA QUE VEM   


Por favor, comente qualquer erro que você perceber, critique, elogie, beba um café, e compartilhe nossa página.

Relacionados

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...