A Coletânea Macabra de Relatos Sobrenaturais
Quem nunca passou pela situação de estar reunido com a família ou amigos, seja em volta de uma fogueira num acampamento ou na varanda da casa ao cair da tarde, e alguém vir contar aquela história, de uma assombração vista pelo tio do noivo da prima de segundo grau? Ou ainda quando o bisavô repassa a antiga lenda do espírito que anda pelos pastos assustando andarilhos? É um hábito bem comum, que às vezes pode nos deixar com medo de fazer coisas muito simples.
Desde a pré-história, as pessoas costumam contar histórias de supostos eventos sobrenaturais umas para as outras, passá-las ao longo das gerações com o intuito de aterrorizar os ouvintes e deixá-los por um bom tempo sem sono… Enquanto algumas só contam essas histórias por diversão, para assustar mesmo, nem que seja uma mentira ou um fato exagerado e mal interpretado, há aquelas que passaram por experiências inexplicáveis e que juram, de pés juntos, que aquilo foi mesmo o que elas viram.
Com essas dezenas de histórias que ouvimos durante toda a vida, realmente ficamos na dúvida do que é real e o que é falso. E é justamente essa dúvida que faz as histórias aterradoras e empolgantes ao mesmo tempo. O ser humano teme mais o desconhecido do que o que ele sabe dos riscos, e pensando nisso, trouxemos essa coletânea de relatos do sobrenatural que sempre ouvimos dos nossos pais, avós, irmãos, primos, amigos, et cetera, todos reunidos seletivamente para trazer à tona seus piores medos em apenas algumas frases.
MUAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
Divirta-se! Ou não…
1- Crianças gostam de bolo
A namorada da pessoa que passou pela experiência estava fazendo aniversário, e uma festa estava acontecendo na casa de um amigo, onde o namorado também estava presente. Ao final da festa, as sobras do bolo ficaram em um pote, e pra você que não sabe, os religiosos de umbanda tem costume de colocar bolo em cima de algum móvel ou geladeira para agradar espíritos de criança. O namorado fez isso, caçoando dos espíritos, rindo e falando ironicamente: “Não mexe não hein! É para as crianças”. O tempo passou e todos foram para casa; o namorado e a namorada dormiam tranquilos em sua cama, sozinhos em casa, ou talvez nem tanto. E então o namorado acorda de madrugada, vai ao banheiro, acende as luzes, que ofuscam sua visão, até voltar ao normal, quando volta ele olha sua imagem no espelho manchada com rabiscos de caneta.
2- 7 anos de azar
O casal do caso anterior estava no espaço externo da casa, enquanto um espelho repousava sobre a cama. Os dois conversavam tranquilamente, até que ouvem o barulho de estilhaços, vidro se partindo; logo suspeitam do espelho. Quando chegam ao quarto e olham para a cama, vêem o espelho, fragmentado em cacos de vidro, que não havia caído no chão.
3- 4+1 ou 4+2?
Na mesma casa dos relatos que antecederam o que está sendo lido agora, amigos tomavam cerveja, dois rapazes e duas garotas. Um amigo chega e cumprimenta os presentes naquela sala; logo, na porta que esteve aberta o tempo todo, enxergam um vulto, aparentemente de um homem careca, que automaticamente remete à imagem de outra pessoa, que não estava na sala. Todos começam a falar: “Nós já te vimos! Saia daí Fulano!”. Até que um rapaz resolve olhar para ver o que estava ali presente, e não havia nada, pelo menos não visível aos olhos humanos; e também nada para fazer sombra.
Observação: Nesta casa dos textos lidos antes, acontecem muitas coisas desse tipo, incluindo sentimentos estranhos e aparições de vultos.
4- Depois de usar os copos coloque na pia!
Uma
família está vendo televisão na sala, depois do jantar, assistindo o
jornal, deitados, se fecharem os olhos, dormem; mas algo aconteceu,
talvez algo que atrapalhou o sono da família mais tarde. Em um dado
momento ouvem o barulho de um copo ser depositado na pia, o garoto,
caçula da família, resolve olhar, pensando que é o avô, e quando vai à
cozinha não vê ninguém, apenas um único copo na pia.
5 - Boa noite Vovó
A
mãe estava na sala se preparando para ir dormir, o menino, que tinha
por volta de 6 anos, já estava no seu quarto. A mãe começou a ouvir sua
voz conversando com alguém. Se aproximou para espiar, e viu ele sentado
na cama olhando para o quarto do outro lado do corredor. "Com quem está
conversando filho?" "Com a vovó!" "Onde meu filho?" "Ali, sentada na
outra cama". A mãe olhou para o quarto vazio, e não viu nada além da
cama arrumada.
6- Já chegou?
Uma pessoa próxima a mim costumava chegar da escola e ficar no quarto superior dos fundos de sua casa usando o computador, um dia estavam ele e sua irmã na casa, e geralmente a mãe das crianças (que adultos agora me contam esse caso), abria a porta do suposto quarto e dizia oi ao filho, coisas como: “Já chegou?” ou “Onde está a sua irmã?”, então em determinado momento o garoto vê a maçaneta se mover, e a porta lentamente se abrir ele não enxerga nada abrindo a porta, e então ela se fecha. Imediatamente a criança se levanta, abre a porta de novo para ver se havia alguém no corredor, mas não avista nada; então corre para o quarto de sua irmã e conta o acontecido, o resultado disso são duas crianças aterrorizadas.
7- Uma visita inesperada da Desgraça Pelada
Isso
aconteceu com uma pessoa próxima à minha família de gerações atrás,
então não tenho certeza se é real ou não; cabe a você acreditar. Um
homem cuidava de sua fazenda, cuidando dos animais especificamente. E há
uma lenda, de anos atrás, que alguns juram ser verdade; de uma
entidade que aparece se você chamar seu nome: Desgraça. Esse homem
cuidando dos seus animais, acabou falando o que não devia, palavras
feias de todo tipo, e nesse meio a tal palavra. Quando ele guardou os
equipamentos no seleiro e saiu, havia uma criatura, sentada sobre a
cerca de arame farpado, de aparência feminina; o fazendeiro pergunta:
“Quem é você?” e a criatura diz: “Você não me chamou? Aqui estou”.
8- Dinheiro na mão...
Lenda
que corre no sul do país, e remete à época da Revolução Farroupilha.
Conta-se que grandes senhores de terras enterravam moedas de ouro numa
tigela de argila. Mas para guardar o tesouro, um escravo geralmente era
enterrado junto. Anos depois, nos lugares mais isolados dos sítios,
ouvia-se de vez em quando murmúrios próximo aos supostos túmulos. E se
alguém encontrasse o tesouro, não se ouvia mais falar dessa pessoa.
9- Ninguém entra!
Um garoto faz suas necessidades no banheiro, lendo uma revista, após um tempo ouve barulhos, que o deixam preocupado por um instante, despretensioso o garoto resolve voltar à revista, e então ouve um barulho na porta, apenas o trinco se fechando sozinho.
10- Me faz um favor?
Uma mãe faz um bolo, e então percebe que precisa de mais leite condensado; dá um grito no filho, e pede para o garoto ir até o armário buscar um. O filho busca e coloca a lata metálica sobre a pia. Sozinha, a lata gira em 180°.
11- Obrigado pelo sal
Um
homem vivia tranquilamente no seu casebre no interior, uma pequena
propriedade com o que ele precisava para próprio sustento. Teve uma
semana que os boatos dos seus vizinhos sobre um tal lobisomem haviam
aumentado, e ele se surpreendia ao acordar-se no meio da madrugada
pensando ter ouvido um uivo. Resolveu testar a história. Lembrou, vagamente, que sua avó contava muitas histórias de lobisomens. E também lembrou sobre o que ela tinha dito a respeito dos estranhos hábitos da besta, ao se oferecer um punhado de sal a ele. Então colocou uma
cumbuca com sal na frente da porta. Foi dormir tranquilamente, perto da
meia-noite acordou pensando ter ouvido o mesmo uivo. Cético, não deu bola, e
voltou a dormir. Pela manhã, o filho de um vizinho distante bateu à sua
porta, dizendo "Vim devolver sua cumbuca, senhor". E foi embora.
12- Onda após onda
Amigos estavam na calçada da praia observando as ondas e bebendo cerveja, observando o pôr do sol, tranquilamente, o sono batendo, e então um dos rapazes observa as ondas com mais atenção e vê que conforme as ondas se partem, formam-se imagens de pessoas, e todos veem a mesma coisa, imediatamente o olhar dos amigos se volta para o mesmo ponto, e nesse determinado ponto um vulto passa. Antes do pôr do sol os amigos resolvem deixar o local, e vão seguindo pela praia até que avistam um grupo religioso fazendo uma espécie de ritual... Eles imediatamente correm para o lado contrário.
13- Sem energia, sem coragem
Em um lugar no estado do Mato Grosso, distante de qualquer centro urbano, há uma ausência de luz, dois garotos em uma casa, com uma vela acesa apoiada em um prato, resolvem pegar uma lanterna na casa dos fundos, ainda dentro da casa andam levemente para não apagar o fogo da vela, tranquilos até então. Pouco antes de abrirem a porta que leva à parte exterior da casa, ouvem um grito, e a vela então se apaga, em um lugar onde não entrava vento...
Então, gostou? Ficou aterrorizado ou acha que precisa de mais pra te deixar sem sono? Gostaria de ver uma parte 2 dessa matéria? Por favor, comente, deixe sua opinião nos comentários abaixo. É a sua crítica que nos alimenta.
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