Bota pra co-op - Escassez de co-op local
Com o tempo passando e a evolução de games no mercado está cada vez mais abraçando novos conceitos e até às vezes deixando velhos de fora, porque por vários motivos não se encaixam mais em toda a ideia gerada atualmente porém um desses conceitos abandonados tem deixado falta ultimamente, como um buraco no coração que cada vez que não é preenchido nós apenas ficamos mais tristes. O co-op local e também a tela de Splitscreen.
O co-op local era algo que antes qualquer jogo tinha. Era algo simples, jogos como Contra, Battletoads e Tartarugas Ninjas do NES, eram divertidos justo por você poder jogar com seu amigo, poder chamá-lo pra ir a sua casa e passar a noite jogando tentando passar por aquelas fases impossíveis do inferno.
Essa ideia sempre foi mantida por isso, pois era extremamente divertido e alguns jogos só realmente tinham graça se você jogasse com alguém.
Depois disso nós tivemos o Splitscreen, mas o que seria o splitscreen?
A splitscreen é a divisão da tela do jogo em partes iguais para que 2 ou mais pessoas possam jogar ao mesmo tempo no mesmo console. Para nós gamers do PALADINO, esse vício por splitscreen começou nos anos 2000, onde jogos como Crash, Medal Of Honor e Halo eram mestres nesse estilo trazendo uma diversão única, não havia nada mais incrível que várias pessoas jogando o mesmo jogo no mesmo lugar. Todos podiam jogar e serem os heróis daquele mundo, podendo zoar os outros quando errassem, atrapalhar os amigos e falar que o cara não tinha vida quando te ganhava sempre inventando uma desculpa diferente como “Meu controle tá ruim” ou “Só to esquentando”.
Depois disso nós tivemos o Multiplayer online uma ideia revolucionária, onde não importava a distância, pessoas ainda poderiam jogar juntas vivendo aventuras e explorando mundos, atualmente jogos assim chegaram ao seu auge, campeonatos acontecem, games tem foco completo nesse sistema, sempre tentando trazer um conceito novo. Um jogo que explodiu na indústria e até hoje está em alta foi League Of Legends, responsável por vários campeonatos, uma fanbase gigantesca de jogadores. Atualmente Overwatch (que futuramente ganhará uma matéria especial aqui no blog) domina essa área com seu estilo de Shooter que encanta jogadores do mundo todo.
Mas então nós vimos que os jogos online expandiram essa ideia, ou seja, eles nos aproximaram mais certo? Mas... E se eles tivessem nos afastado? Por algum motivo hoje o multiplayer online substituiu o co-op local quase que por completo, jogos como Halo que antes eram tão divertidos por terem essa ideia de se jogar com um amigo acabaram por abandonar esse elemento. E se nunca mais nós pudermos jogar no mesmo console de novo? Nunca mais podendo interagir ou ouvir a voz do amigo sem que seja por um sistema de microfone. Não estamos dizendo que o online é um problema, de maneira alguma, jogos online aproximam pessoas distantes e criam outras amizades. Pessoas que sofrem na nossa dura realidade e que às vezes sofrem preconceito por passar tardes jogando podem encontrar pessoas que passam pelas mesmas situações criando fortes laços de amizade, é um mundo onde todos podem se entender, todos podem ser amigos.
Mas por algum motivo essa ideia tem sido tão explorada que a simplicidade de se sentar no mesmo sofá para jogar com outros está sendo abandonada. O Co-op local criou momentos únicos entre pessoas que ainda podem ser vividos e nunca abandonados, a sensação de se estar com alguém que você queira compartilhar sua felicidade é algo único uma forte emoção que nunca deveria ser deixada de lado, jogos unem as pessoas de uma maneira especial e tudo que nós gamers queremos é que nenhum meio de nos unir seja abandonado porque por mais que nós estejamos em um salto de tecnologia nós sempre vamos querer poder sentir a felicidade de ser gamer podendo compartilhar isso de maneira próxima, porque afinal de contas qual o sentido da felicidade se ela não pode ser compartilhada?
Então compre um salgado e um refri e se divirta com seus amigos, faça novas amizades, convide se enturme ninguém é antissocial ao ponto de desprezar felicidade.
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