Review – Stranger Things
É inegável que os anos 80 foram um marco para a cultura pop
com filmes de ficção cientifica e comédia no topo, longas como E.T: o
Extraterrestre, Os Goonies, Polteirgeist, O Iluminado, Star Wars, marcaram toda
uma geração e criaram um estilo único. Stranger Things aborda esse estilo
fazendo um show de referências para levar os Nerds massa véi ao delírio.
A historia gira em torno de um grupo de garotos Nerds, fãs
de filmes de ficção, jogadores de D&D e qualquer outro clichê maravilhoso
imaginável que encontram uma garota que aparenta ter algum tipo de dom especial,o
grupo acolhe ela e lhe dão o apelido de El pela garota falar que o nome dela é
11 (11= Eleven = El ¬¬) o resto é super previsível e esperado como o Governo do
mal com seus planos diabólicos, o xerife em busca de redenção e os adolescentes
babacas que em filmes de terror você quer que eles morram no primeiro segundo
que os vê.
Ok é clichê então é ruim? Bem pelo contrário, todos esses
clichês criam uma sensação de conforto única e até acolhedora onde qualquer
personagem pode ser adorado por sua atitude que querendo ou não vai ser
divertida justo pelo fato de ser clássica e esperada. Os personagens são
divertidos e farão com que você se lembre do nome de cada um. Mas sem duvida
alguma a protagonista da serie, El, interpretada por Millie Bobby Drown rouba a
cena com uma interpretação de cair o queixo e um carisma pouco visto em
protagonistas de series atuais.
O clima da série segue pelo clássico estilo do grupo de
garotos resolvendo um mistério e se metendo em altas confusões, a trama faz um
excelente uso do suspense e do terror quando é necessário criando um tom
diferente a cada 5 minutos de episodio nunca enjoando e quebrando a linearidade
com maestria.
A trilha sonora é outro ponto que merece ser elogiado,
clássicos dos anos 80 estão por toda a parte e tornam qualquer cena melhor, já
à trilha original funciona quando é necessário, não é inesquecível e nem
marcante, mas cumpre seu papel.
A utilização de efeitos práticos é magistral e um excelente
exemplo de que não é necessário computação gráfica para fazer tudo, tendo isso
em mente quando a grande ameaça do filme se revela ser um monstro de CGI a
decepção pode ser sentida.
Outras coisas como a resolução de problemas e o final em si
podem prejudicar a experiência de certa forma, mas não a comprometem de forma
alguma, afinal de contas, os acertos aqui são muito maiores e mais relevantes
que os erros.
Stranger Things é uma serie extremamente divertida é um
abraço para os fãs dos anos 80 e seus clássicos, se você ainda não assistiu, eu
recomendo que assista é uma das melhores series recentes da Netflix e vale a
pena o tempo gasto sentado no sofá assistindo.
Minha nota final é um 8.7/10. O final me incomodou em
diversos aspectos, mas a experiência em si foi extremamente gratificante.
E você já assistiu coisas estranhas Stranger Things?
O que achou? Deixe nos comentários sua opinião sempre respeitando a dos outros
(mesmo que elas sejam diferentes das suas :p)
Texto por: Luigi Gear 42
“So you got to let me know, should i stay or should i go?” – The Clash,
1981
Nenhum comentário:
Postar um comentário