segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Principal - Edição #7 - A Inteligência Artificial pode se rebelar?

Pode a Inteligência Artificial se rebelar?

 


Se há um assunto que está em alta hoje em dia, é a rebelião das máquinas. Em muitos elementos da cultura pop, tanto os bons como os ruins, vemos esse cenário: Os humanos criam um sistema autônomo, este adquire consciência, percebe como os atos humanos são falhos, nos considera inúteis e passa a nos escravizar/exterminar. Mas aí vêm muitas perguntas: O que realmente é uma inteligência artificial e como ela funciona? Ela é igual à dos filmes? É mesmo possível uma revolta assim acontecer? É isso que vamos responder agora.  

O que é a Inteligência Artificial?

 




A I.A. é uma tentativa de imitar o raciocínio humano. Muita gente acha que inteligência artificial só existe em filmes, e que é representada por um robô que "do nada" fica inteligente e começa matar humanos pelas ruas. Ou ainda, acham que é um raciocínio igual ao humano, mas criado em laboratório por humanos, que por motivos próprios se rebela contra nós. De fato, Inteligência Artificial não é igual aos filmes, ela é nada mais do que um código, uma programação complexa que simula, ou cria um novo tipo de inteligência, diferente da nossa.
Você pode ver inteligência artificial no dia a dia, como nas assistentes pessoais do seu celular, nos mecanismos de busca da internet, ou de maneira menos provável, nos robôs de última geração que respondem à perguntas e conseguem aprender.

 

Como funciona?


Enquanto nós trabalhamos com uma inteligência emocional, baseada em consciência e respostas aos estímulos naturais, visto que somos provenientes da natureza e sujeitos ao instinto, uma inteligência sintética trabalha da maneira como seu criador a programou, respondendo apenas ao seu código. E é aí que vemos um problema: A inteligência artificial segue uma série de "minileis", que formam a sua programação. Mas quando acontece algo que não seja previsto pela "constituição cibernética", a máquina já sabe que deve emitir uma mensagem de erro. E é aí que a I.A. encontra seu limite. Diferentemente de nós, seres vivos, que tentamos contornar o erro, buscando soluções e até quebrando algumas leis da nossa constituição natural para resolver o problema. 

Agora já entramos em duas outras questões. Qual a diferença das máquinas para os seres vivos? E a outra, o que é consciência?



Respondendo a última questão, que aparentemente, é a mais simples: Consciência é o saber que vai além da nossa inteligência. É o saber o que nós julgamos certo e errado, questionar sobre o mundo, sobre a própria natureza, e burlar algumas leis naturais quando julgamos o melhor a se fazer. 
Quanto à primeira questão, a única coisa que o ser humano pode responder até agora é: As máquinas não estão vivas. Claro, essa resposta leva em consideração a nossa definição de vida, e lembrando disso eu até recomendo que você assista esse excelente vídeo:



Como já deu pra perceber, a questão de uma I.A. ter vida ou não é muito complicada, e renderia algumas páginas a mais de dissertação.
Mas você não iria querer ouvir.
Então voltemos ao raciocínio inicial, sobre os seres humanos tentarem contornar os problemas. 
Tendo em vista esse pensamento, os cientistas tentam desenvolver sistemas cada vez mais avançados, que consigam aprender (como nós), e contornar os erros. E pense só: para contornar os erros, nós precisamos de consciência, certo? Por isso, cada vez mais tentam desenvolver uma inteligência artificial assim, talvez com formas mais rudimentares de consciência, ou tentando decifrar o segredo da nossa consciência.

Hel/Maria, Metropolis, 1927 - Nossas consciências nos robôs?


Esse é o grande desafio, visto que a nossa rede neural é um sistema muito complexo. Copiar a consciência, de nós, para um robô ou computador, é a tarefa mais complicada, e mais perigosa, como você vai ver, de nós, pobres mortais.

Como os robôs poderiam nos subjugar?


Imagine que você, ser consciente, tivesse um criador e pudesse saber quem ele é. Você passaria a questionar alguns atos dele. Nós poderíamos pensar nisso falando da inteligência artificial. E então eu chego ao ponto que eu queria. A única maneira de as máquinas se rebelarem seria tendo consciência. Dessa maneira, ela passaria a questionar alguns de nossos atos, e nos acharia inútil. Ou também, poderia ser que a inteligência artificial questionasse nossos atos, e nos ajudasse a melhorar, tornando-se uma espécie de conselheiro, levando-nos ao auge da civilização.



Ufa, então estamos seguros! A I.A. só pode se rebelar se tiver consciência. Mas isto não é motivo para parar de ter medo. Saiba você, que já existem pesquisadores trabalhando com robôs providos de inteligência artificial para fazê-los desobedecer ordens, fugir do seu criador, e até mesmo, a desenvolver uma consciência rudimentar, como relatado na reportagem abaixo:

Exame: Engenheiro explica como desenvolveu um robô consciente das próprias ações.
 
E não é só a ameaça de os robôs desenvolverem uma autoconsciência que pode te preocupar. Mesmo que a inteligência artificial nunca tenha consciência, poderia acontecer uma catástrofe com um simples erro de programação. Enquanto uma I.A. com consciência seria chamado de rebelião, um sem consciência se encaixaria melhor no termo erro. É esse cenário que vemos em filmes como 2001: Uma Odisseia no Espaço, e Vingadores: Era de Ultron. No primeiro, a inteligência que controla a nave Discovery, percebe, por um ERRO no seu código, que os humanos poderiam atrapalhar a missão para qual ele foi designado. A rebelião não aconteceu necessariamente porque HAL-9000 desenvolveu consciência, mas por causa de uma falha. 




Enquanto isso, em Vingadores 2, a I.A. Ultron se rebela por causa da programação em si, visto que ele foi designado a trazer paz ao mundo, e é isso que ele tenta fazer, exterminando os humanos para atingir o objetivo. Foi, novamente, um ERRO de interpretação do próprio código do robô. 




Uma rebelião movida a falhas seria como a evolução das espécies, onde mutações (ERROS no CÓDIGO genético) acabam por criar novas espécies, mais adaptadas do que as anteriores, por meio da seleção natural. São essas duas últimas palavras que me levam ao próximo tópico. 

Perigos de uma rebelião

 


Como se sabe, a seleção natural é a "filtragem" natural das espécies menos adaptadas, resultando na prevalência das mais evoluídas. Tente acompanhar o raciocínio: quem leva a melhor na evolução, é quem se adapta melhor. Se acontecesse uma revolta das máquinas, quantas chances de sobreviver você acha que os seres humanos teriam? São os perigos de uma rebelião assim (como vemos nos filmes) o fato de os robôs serem mais fortes e ágeis que nós, e de a inteligência artificial ser mais inteligente do que nós (no sentido de conhecimento, não de estratégia, veja só, quem faz contas mais rápido, você ou um computador?




Mais um perigo: Como as máquinas não são vivas, contraditoriamente, são imortais. Se houvesse uma guerra, os humanos poderiam ser massivamente exterminados, mas mesmo que isso acontecesse com os robôs, eles poderiam se remontar. 

Perigo real da I.A.


OK, até agora trabalhamos com uma possibilidade mais fantasiosa, a de revolução da inteligência artificial, porém não impossível. Agora falaremos sério. Existe um perigo real no desenvolvimento da inteligência artificial. Provavelmente temos um futuro glorioso pela frente, com sistemas independentes fazendo as tarefas complicadas pra nós. Mas isso acarreta dois problemas. Primeiro, as máquinas iriam tirar nossos empregos. Segundo, elas também podem falhar. Um sistema bancário poderia colocar um país inteiro em crise por um simples erro numérico. As máquinas são feitas à imagem dos humanos, portanto, também erram.



Como já aconteceu várias vezes recentemente, como no caso do acidente com o carro autônomo da Google. Basicamente, um carro que dirige sozinho atropelou um pedestre, nada grave, mas isso mostra que as falhas com a inteligência artificial não são impossíveis. É necessário perceber o perigo de, no futuro, por exemplo, um robô cirurgião acabar machucando um paciente por uma falha, ou ainda meios de transporte autônomos causando um caos no trânsito. Esse é o perigo real da I.A. 

Podemos ter um futuro glorioso, digno dos filmes sci-fi, mas nunca será tudo um mar de rosas.

 

 


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sábado, 26 de novembro de 2016

O Bardo #7 - Star Wars - The Force Steady capítulo 4

Capítulo 1 - Fugitivos
Capítulo 2 - O Fogo
Capítulo 3 - O Tirano


Há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante...


A República foi dissolvida. o maligno Império Galáctico se organiza em torno de seu novo líder, Palpatine, e de seu pupilo, Darth Vader, enquanto planeja a construção da nave mais poderosa da galáxia, a Star Destroyer. As forças imperiais implantam um novo exército de clones, ainda mais capacitado do que o primeiro, e iniciam a construção da arma mais destrutiva já feita, pretendendo capturar e destruir os membros da recém-formada Aliança Rebelde.

Agora unidos, um caçador de recompensas, um mercenário e um soldado do império escapam das forças inimigas, para se encontrar no planeta Nwython, onde fica uma pequena base rebelde.

Enquanto isso, nos confins da galáxia, uma sociedade de Jedi remanescentes procura desesperadamente pelo artefato que pode destruir os Sith definitivamente e restaurar a liberdade na galáxia.

No episódio anterior...


O mandaloriano, o mercenário rebelde e o soldado traidor conseguiram escapar do Império, e agora procuram alguém que possa levá-los para outro planeta, sãos e salvos. Na negociação com um estranho chamado Sess, eles negociam a cabeça de um mercenário local, em troca da tão desejada saída daquele planeta não-catalogado.


The Force Steady – Capítulo IV A Ascensão do Falcão

 – Ah, querem a minha cabeça. Hm. Entrem na fila bobões. – Comentou Raz Tiranus.

Os quatro se encaravam naquele corredor sujo e escuro na saída da arena. Ronen esperava à frente, com seu sabre vermelho ligado. Hunk e John Walker esperavam logo atrás, com os olhares cheios de ódio e as armas em prontidão. Ronen não esperou, e atacou.

Raz Tiranus já estava com seu sabre de lâmina achatada índigo de prontidão, e facilmente rebateu os golpes do mandaloriano. Hunk aproveitou para atirar com seu E-11, mas os tiros foram rebatidos pelo sabre de Raz. Num movimento rápido e certeiro, desferiu um golpe com o sabre que lançou o sabre de Ronen ao chão, e em seguida apontou seu próprio para o pescoço do caçador de recompensas, e vangloriou-se:

Touché.
Ronen alertou-o:
– Tolo. Olhe para baixo.

E Raz olhou e pôde perceber a grande shotgun blaster apontada diretamente para seu peito.

– Droga. Eu sempre caio no mesmo erro de subestimar mandalorianos. Mas antes de começar a matança, no caso, a matança de vocês... – Falou Raz, com um sorriso nojento no rosto. – Vamos esclarecer algumas coisas.

Hunk já ia pegar o lança-chamas e disparar, mas foi impedido por Walker.

– Ah sim, permitam-me continuar. Me deem apenas uma chance para adivinhar: Alguém pediu minha cabeça em troca de um favor, não?
Hunk se adiantou:
– Na verdade, o mercenário que...
– Isso é muito clichê! – Interrompeu Raz.
– O mercenário que...
– Se cada pessoa que viesse aqui pegar minha linda cabeça me desse um lingote de crédito, eu já teria comprado um planeta inteiro.
– Eu queria explicar que o mercenário que encontramos...
– Clichê.
– O mercenário...
– Clichêeeeeeee.

Hunk bufou, seus olhos começaram a queimar... Mas Ronen interrompeu na hora certa.

– É melhor parar. Quando ele se irrita, coisas ruins acontecem...
– Ah, claro. Mil perdões. Só me confirmem uma coisa, vocês precisam de uma nave, suponho?
– Sim, mas infelizmente, chegou a hora de perder a cabeça. – Walker, impaciente para terminar aquela conversa. Mas Raz Tiranus foi mais rápido, continuou falando.
– Que afronta! Iam trocar a minha nave novíssima e bem defendida por um cargueiro qualquer? Se queriam uma nave, falassem diretamente comigo!
Os três se entreolharam confusos.
– Cargueiro YT-1300, recém fabricado. Mandei fazê-lo especialmente para mim em Coruscant, é exclusivo. A pedra preciosa é o hyperdrive. É o mais potente de toda a galáxia, não existe outro igual. Comprei esta beleza com o prêmio que recebi ao matar um Sarlacc. Querem saber como matei um Sarlacc? O segredo é treino, mato uma fera a cada dia. Mas voltando ao assunto, aquela beleza de nave estava esperando lá fora, como vocês não viram?
– OK, já entendemos! Quanto você quer para nos transportar?

Nesse momento, ninguém percebeu, os olhos de Raz ficaram subitamente pretos, por inteiro, e ele disse:

– Oh, não, isto é simbólico. Primeiro, pela sua coragem em vir aqui me enfrentar, logo eu, matador de Sarlaccs! Segundo, porque quero testar minha nova nave, exibir ela um pouco por aí. Ela é exclusiva sabem? Foi feita em Coruscant, eu encomendei.
– Você já disse...! Esquece. Não vai querer saber para onde vamos? – Perguntou Walker
– Isso já é outra história! O que importa não é o destino, mas a jornada!

Raz Tiranus passou por eles e saiu em direção ao lado de fora do estádio, os olhos voltando ao normal. Guardou o sabre no cinto, olhou para as luzes da cidade, e apontou para a nave, sorrindo.



***



E lá estava ela, linda como um pássaro de Kashyyyk. Parecia extremamente aerodinâmica, achatada nos extremos de cima e de baixo, era cinza com duas grandes listras vermelhas indo da traseira até a ponta. Ela estava entre um caça nubiano e um cargueiro quadrado, estranho.

– E então? Querem partir quando?
Ronen se adiantou.
– O mais cedo possível.
– Ótimo. Mas primeiro vou perguntar ao outro passageiro se ele está de acordo.

Então Raz Tiranus caminhou até a rampa de embarque. Chamou pelo passageiro. Desceu a rampa um homem com farda militar, parecida com a de um Royal Guard, mas azul petróleo.

– Niwro, tem algum problema partirmos agora?
– Eu estava só te esperando.

O soldado tinha cabelos castanhos curtos, olhos negros e carregava nas costas uma sniper blaster aparentemente de última geração. Sua expressão era fechada e impaciente.
Olhou para os três e, com uma voz madura e cansada, perguntou:

– E vocês, vão para onde?
Walker respondeu antes de Ronen abrir a boca.
– Por que revelaríamos nosso destino para um maldito imperial que não decide a cor do próprio traje?

Niwro olhou com ódio para o rebelde. Respondeu:

– Pra sua informação, eu não sou mais Royal Guard. Mas por que eu deveria satisfações a um clone, um mandaloriano e um indefinido? – E entrou na nave, desdenhando.

Ronen falou:
– Err... Nós vamos para Nwython.
– Ah, ótimo. Nós também. Que coincidência! – Raz, surpreso.

Os três subiram a rampa, seguindo o contrabandista de espécies. E a nave começou a subir, e logo estava no hiperespaço.



***



Por dentro, a nave parecia um pouco apertada, mas os quatro conseguiram se acomodar. Niwro ficava no cockpit como copiloto, mas depois saiu para a área social da nave. Ronen dormia numa poltrona. Hunk e Walker jogavam cartas numa pequena mesa redonda. Quando o sniper entrou, Walker o fitou. Niwro ignorou e começou um diálogo.

– Então você estão indo para o mesmo planeta que eu e Raz.
Hunk aproveitou o silêncio de Walker e respondeu.
– Parece que sim. Mas por que você, um imperial, está indo para lá?
– Decidi entrar para a Aliança Rebelde, e ouvi dizer que Mon Mothma está na base de Nwython. Eu era general, mas abandonei a Royal Guard.
– Bom, como deve ter deduzido, eu também abandonei o Império. Espero que a escória rebelde me ajude a destruir aqueles crápulas.
– E ele? Deve ser um rebelde ou mercenário.
– Conheci eles hoje, não sei direito o que fazem.
Mas John Walker deixou o silêncio e as cartas de lado, e respondeu, desaforado:
– Eu sou o indefinido, esqueceu, maricas?

Niwro investiu na direção do rebelde, com uma lança imperial na mão. Walker levantou rápido e pegou a machete. Antes que pudessem se confrontar, um cabo apareceu entre eles muito rápido, cravada na parede. Era Ronen, que tinha despertado, assustado, e lançou o gancho.

– Ninguém me interrompe no meio de uma briga!! – Gritou Walker, irritado.

Nesse momento, apareceu Raz Tiranus na sala.

– O que significa isso? Estão estragando a parede da nave!
– Quem me acordou?
– Não vejo a hora de me ver livre de todos vocês.
– Maricas é você, indefinido.
– Eu odeio quando me acordam desse jeito.
– Eu odeio você.
– Olha só! Como se tira esse gancho da parede? Minha nave nova! Ela é exclusiva sabem? Mandei fazer em Coruscant.
– Você já disse isso!
– Hey, crianças, por que estão brigando? – Raz Tiranus encerrou a conversa.
John Walker virou os olhos e saiu da sala. Ronen voltou a dormir. Niwro foi para o cockpit. Restou apenas Hunk e Raz se encarando.

– Eu ainda não sei o nome de vocês. Meu copiloto, ou passageiro, é Niwro Faheert.
Então Hunk falou alto para todos na nave ouvirem.
– Eu sou Hunk, ex-soldado imperial. O rebelde, se não me engano, é Walker, o mandaloriano eu ainda não sei o nome.
– JOHN Walker. – Gritou o rebelde de onde estava. Com o grito, Ronen despertou.
– Quem me acordou?
– Ainda não sei seu nome.
– É Ronen – E voltou a dormir.

Aí a nave deu um solavanco e da cabine, Niwro gritou:
– Chegamos em Nwython.
Raz comentou:
– Ah ótimo. Antes, queria uma ajuda. Estou pensando em colocar um nome nessa nave, algo que entre para a história sabem?
E Ronen acordou mais uma vez, e sugeriu:
– Que tal Falcão Secular?
– Falcão Milenar, soa melhor. Falcon. Millenium Falcon! É perfeito! Grato, mandaloriano.
Hunk complementou.
– Esse nome é horrível! Millenium Falcon. Nunca faria sucesso...




CONTINUA NA SEMANA QUE VEM





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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

O Herege #7 - O Efeito Telefone Sem Fio



Telefone sem fio


Esses dias estava pensando em um assunto que seria realmente bem ofensivo para alguns. Mas se pararmos para pensar, é tão ofensivamente provável, que você percebe que às vezes a verdade pode parecer ofensiva. Não que o que eu vou falar agora seja verdade, eu não tenho provas e nem mesmo possíveis evidências da minha teoria. Mas eu mesmo acredito nela pelo simples fato de que é ofensivo. É... se a verdade dói, e aceitar dói menos, não quero dizer nada, mas...

A conversa é sobre a Bíblia. Aliás, sobre qualquer história contada em um livro, e que as pessoas acreditem. Naquele mesmo dia em que estava pensando sobre o assunto ofensivo me veio à mente aquela brincadeira que muitos faziam na escola, do telefone sem fio. A professora vinha com uma mensagem como "Lêmures Libaneses almoçando ovo pochê". Se você conhece o jogo, sabe o resultado, se não, um breve resumo: Assim que fala isso para um colega, este vai passando a mensagem adiante, falando no ouvido do colega do lado, até voltar para a professora. Aí você já imaginou tudo. Tem aqueles que entendem a mensagem errado, e trocam uma palavrinha aqui, como "Lêmures chineses almoçando ovo pochê", aí vem outro enganado e troca mais uma palavrinha ali, e o estrago já está feito. Aí já chega um tal de "Fêmures de chineses quebrando-se no parquê" ao décimo coleguinha. "Raramente" existe aquele engraçadinho que muda toda a história e inventa um tal de "Os chineses têm ossos frágeis".



Pois é, uma excelente dinâmica de grupo para mostrar como as mensagens, quanto mais são transmitidas, mais se modificam. Então chego ao ponto que queria. Por que alguns de nós acreditam cegamente em tudo que a Bíblia e outras histórias dizem, sendo que elas podem ser uma mensagem mal interpretada. Tomo como primeiro exemplo a história da Cinderela. Você sabia que a primeira que ela foi contada, lááááá na Idade Média, os famosos sapatos da protagonista eram feitos de pele de esquilo? Só quando a história foi traduzida para o Francês, houve uma confusão de palavras parecidas (vair - pele de esquilo - com verre - vidro) e os sapatinhos já encareceram e viraram produto de luxo.



Meu segundo exemplo é o principal, aquele que é uma história muito mais antiga que a Cinderela, e que já passou por muitas traduções diferentes. É a Bíblia, que surgiu entre os judeus no Oriente Médio, arrisco eu uns 5000 anos atrás, foi ganhando livros adicionais, e, teorizo eu, teve partes cortadas e adicionadas pelos padres da Idade das Trevas. Além disso, passou pelo aramaico, hebreu, grego, e não duvido, latim, foi para o alemão e depois para o inglês, do qual se espalhou por centenas de idiomas. O primeiro problema disso é aquele dos erros que mencionei ao explicar o telefone sem fio. Se naquela época era muito difícil traduzir textos desse tamanho, afinal o ensino de idiomas não era um forte, imagine que as línguas do mundo não têm traduções absolutas. Além de algumas palavras terem diferentes significados em outras línguas, outras poderiam não existir no idioma que se pretendia transcrever as Escrituras Sagradas.

O segundo problema de transmitir a Bíblia é talvez a parte mais ofensiva da minha teoria. Também a menos provável, mas nunca impossível. Agora imagine se alguns daqueles "zueiros" do telefone sem fio existisse na história. Talvez um padre da Inquisição, ou um tradutor descontente, ou pense no que quiser, fizesse a sacanagem de, só por "zueira" mudar a Bíblia inteira, inventar personagens e falas que nunca existiram, e depois passar isso pro mundo inteiro?

Pode parecer absurdo, eu sei, mas nada é impossível. Já me prolonguei demais, mas o que eu quero dizer é, tenhamos a mente mais aberta e sempre um pé atrás. Nunca se sabe quando o lêmure pode se tornar fêmur de uma hora pra outra...






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sábado, 19 de novembro de 2016

Pirâmide da Fama #8 - Os melhores personagens da Pixar!

Os melhores personagens da Pixar!


Desde que foi fundada, em 1986, a Pixar vem nos presenteando com excelentes filmes de animação digital que já fazem parte da nossa infância. Eles nos trazem histórias para todas as idades, com temas até metafísicos, e principalmente, personagens memoráveis. Em quase todos os filmes da empresa, podemos nos identificar com um protagonista, ou um coadjuvante, ou até mesmo um antagonista. Veremos hoje quais, na nossa opinião, foram os melhores personagens da Pixar até hoje, e esperamos que você também dê a sua opinião.

Aproveito para falar aqui que a Pirâmide da Fama está com um novo formato, para facilitar a leitura, divirta-se!



TOPO - WALL.E (WALL.E, 2008)

 

Ele é cativante, simpático, tem carinho por qualquer coisa (uma barata é sua melhor amiga), e ainda salva a humanidade mesmo sendo um insignificante robozinho compactador de lixo. Logo no início do filme, Wall.E se apaixona por uma sonda chamada Eva, e juntos eles descobrem que resta ainda uma planta na Terra, e ela é a oportunidade de trazer os humanos de volta. Wall.E passa por muitos obstáculos, promove uma revolução contra o vilão, e mostra que pode haver mais humanidade num simples robô, do que nas próprias pessoas.



Segundo nível

 

Edna Moda (Os Incríveis, 2004)




Justamente por não ter poderes e por ter um papel importante no filme, Edna é uma personagem tão adorada. Ela é uma "estilista de super-heróis", produzindo trajes de última geração, e principalmente, proibindo capas. Ela tem uma personalidade inesquecível, cativa de primeira, e tem os melhores bordões de Os Incríveis.

Remy (Ratatouille, 2007)



Remy sempre foi tratado como praga nas cozinhas, apesar de ter o sonho cozinhar, inspirado pelo grande Chef Gusteau. O problema é que ele é um rato. Mesmo assim, ele usa o pretexto de "qualquer um pode cozinhar" para seguir em frente com seu sonho, superando os inimigos, fazendo amizade com um humano, e ganhando a admiração do crítico gastronômico mais exigente da França, Anton Ego. Sem falar que a ambientação de Paris no filme é impressionante, dando a Remy o clima que ele merece.

Terceiro nível

Mike Wazowski (Monstros S.A., 2001 e Universidade Monstros, 2013)



Pode se dizer que ele é o coadjuvante mais protagonista das animações. No primeiro filme em que ele aparece, acaba se tornando o personagem principal no desfecho. Ele fica com as melhores cenas cômicas, sendo um personagem memorável e até mesmo mais protagonista que o próprio Sullivan ou Boo.

Buzz Lightyear (Trilogia Toy Story, 1995-2010)

 


Ele é um soldado espacial de brinquedo, que tem vida. Buzz se acha o único como ele no mundo, quando descobre que há vários iguais a ele. Apesar disso, ele se torna o herói da trilogia, mostra seu valor, e descobre que mesmo sendo igual a muitos, ainda pode ser único para as pessoas que o amam.

Carl Fredricksen (Up - Altas Aventuras, 2009)


Esse simpático e ao mesmo tempo rabugento velhinho é o protagonista de Up, e parte em busca da aventura que não conseguiu durante toda a vida com sua amada Ellie. Para escapar de ir para um asilo e ter sua querida casa demolida para a construção de arranha-céus, ele só vê uma opção: Sair voando, com casa e tudo. É um personagem com várias facetas, e que se mostra um herói fora dos padrões.

Quarto nível

Eva (WALL.E, 2008)



É quase tão memorável quanto Wall.E. No início do filme, Eva se apresenta como uma sonda robô sem emoções, com muitas iguais a ela. Mas ela mostra como é diferente quando conhece Wall.E, e se apaixona por ele. E é um personagem feminina muito diferente do que em outros filmes, pois é um robô de última geração, fazendo contraponto, muito bem executado, aliás, com o obsoleto e imundo robozinho Wall.E.

Bing Bong (Divertida-mente, 2015)

Ok. Bing Bong é o amigo imaginário de Riley, uma mistura de elefante, gato, golfinho e algodão doce, e tem um carrinho mágico capaz de levar os dois para a lua. Ele ajuda a salvar a Alegria de Riley (literalmente), além de ser divertidíssimo. Não preciso dizer mais nada.

Dory (Procurando Nemo, 2003 e Procurando Dory, 2016)


Ela é simpática, engraçada, e meio esquecida. Acompanha Marlin na jornada para encontrar seu filho Nemo, o salva de algumas situações, sabe falar baleês, e acima de tudo, estará sempre nos nossos corações.

Merida (Valente, 2012)


Merida é uma arqueira com força de vontade e determinação. Talvez o que mais marque seja seu papel feminino e forte, ela é uma das poucas mulheres da Pixar assim. Outro ponto que a torna especial é sua coragem em salvar a mãe e sua habilidade com arco e flecha.





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Review - Animais Fantásticos e Onde Habitam (Fantastic Beasts and Where to Find Them) - Sem spoilers


Animais Fantásticos e Onde Habitam (Fantastic Beasts and Where to Find Them)




Acaba de ser lançado nos cinemas a adaptação do livro Homônimo de J.K. Rowling, com roteiro pela autora, e direção por David Yates. O filme se passa no mesmo universo de Harry Potter, fazendo muitas referências incríveis aos filmes originais, e inaugura uma pentalogia que promete fazer barulho nas telonas.

Pois o paladino foi ao cinema assistir esse sucesso repentino, e traz um review completo para quem já assistiu, e sem spoilers para quem ainda não assistiu. 

Uma pequena sinopse


Newt Scamander, um magizoologista (que no universo de Rowling é um estudioso de animais mágicos) que carrega uma maleta cheia de animais fantásticos, chega na cidade de Nova York com um objetivo secreto. Mas ao chegar, ele acaba trocando de maleta com o padeiro trouxa Jacob Kowalski, que sem querer permite que maleta se abra, e alguns animais escapem lá de dentro... Ao mesmo tempo, a comunidade mágica norte-americana tenta lidar com os ataques do bruxo das trevas Gellert Grindelwald, os transtornos ligados a uma força das trevas parasita de crianças, e a exposição do mundo mágico aos não-majs. E nesse cenário, Scamander precisa recuperar os animais fugitivos, reparar suas confusões, e ainda lutar, ao lado de Kowalski e duas mulheres da MACUSA, com a força das trevas que ataca a cidade de Nova York.


Primeiras impressões


Confesso que minha expectativa para essa produção estava bem baixa. Não sei se porque estava um pouco decepcionado com os últimos filmes de Harry Potter, ou se porque eu não acreditava no potencial marketeiro de J.K., que apesar de tudo, conseguiu reerguer seu universo e levá-lo para as telas.

Sinceramente, eu acho que quando não esperamos muito de algo, aquilo acaba nos surpreendendo. Por isso existem tantas opiniões diferentes a respeito de várias obras cinematográficas. Pois bem, eu me senti surpreso ao assistir Animais Fantásticos e Onde Habitam, tanto que saí do cinema ouvindo os aplausos do público. 



Em primeiro lugar, a ideia do filme é muito boa. Um tímido estudioso que viaja para a Nova York da década de 20 carregando uma pequena maleta com dezenas de animais exóticos e acaba deixando alguns deles escapar é a definição de mágico e fantástico. Em segundo, a ambientação é incrível. O fato de nos distanciarmos um pouco da Londres de Harry Potter, e principalmente, a construção de figurinos e cenários do início do século 20, é algo que me emocionou. Animais Fantásticos tem seus erros também. Então eu, pobre trouxa, vou parar de papo e ir ao verdadeiro review, dando minha nota. Só quero acrescentar que dividirei meus 10 pontos em cinco partes:

Roteiro e Enredo - Estarei analisando a linha temporal e o sentido do filme, e também a mensagem que ele tenta passar (se houver) .
Estética - Inclui cenários, figurino, trilha sonora, efeitos especiais e outros.
Ação - Análise de como as batalhas e/ou resolução dos problemas ocorrem, e se os personagens agem de forma coerente com o roteiro.
Elenco/personagens - Basicamente, analisar a escolha dos atores e se o trabalho deles foi bem feito, mas também checar os personagens em si.
Ambientação - Estudo do clima, do emocional do filme, e dos momentos de tensão. Também sobre onde e quando ocorrem as cenas de ação.

Review (finalmente!)


Roteiro e Enredo - 1,6

Acho que essa é a coluna mais frágil de Animais Fantásticos. Eu já tiro três décimos de nota pelo fato de que eu queria ver mais das Fantastic Beasts. Tendo o título do filme e a ideia principal, eu esperava que o clímax do filme fosse em torno disso, talvez fazendo uma ligação melhor do obscurius da maleta de Newt com o obscurius que possuía o corpo de certo personagem que eu não posso revelar o nome. Mas o que vi, na verdade, foi um roteiro baseado principalmente na ameaça da exposição da magia, e nos ataques da tal força das trevas. Outro ponto que me incomodou, que já tiro 0,1 da nota, foram algumas previsibilidades, como o fato de o vingador do futuro ser Jack Sparrow (só quem assistiu vai entender) e de alguns clichês, que provavelmente nunca vão sumir do cinema. Mas tirando isso, o roteiro é agradável, e com uma ideia bem original.




Estética - 1,8

Não preciso dizer muito dos figurinos, ou dos cenários de Nova York (parece que estamos realmente lá), ou falar dos efeitos especiais, já que eu sou péssimo para perceber erros numa computação gráfica. Por cima, eu posso dizer que é um filme bonito. Quanto à trilha sonora, por James Newton Howard, não é muito marcante, mas funciona nas cenas onde está. Agora, logo no início do filme, quando ouvimos aquela musiquinha típica, pode se sentir um arrepio seguido de uma sensação de nostalgia.




Ação - 1,8

Algo que pra mim não fez muito sentido, mas pra outras pessoas pode fazer, é o porquê de Goldstein entregar Scamander para a MACUSA. Ela poderia ter simplesmente ajudá-lo a recuperar os outros animais, pois sabia que seria repreendida. Por isso tiro um décimo. O resto foi regular, os personagens seguem sua personalidade, Newt transparece seu carinho pelos animais. As batalhas são outro ponto aceitável, nada muito extraordinário, porém coerente, exceto as poucas batalhas de varinha, que para mim são sempre demais. 



Elenco/personagens - 2,0


Os atores foram bem escolhidos, e cumprem seu papel. Os personagens são cativantes, têm uma personalidade bem delineada, e são memoráveis. Desse quesito não posso tirar pontos negativos.



Ambientação - 2.0


 

Esse foi o fator que mais me marcou. Animais Fantásticos e Onde Habitam tem um clima mais tenso, remetendo até à caça às bruxas da Idade Média. Já em outras cenas, principalmente nas de Newt, Jacob e as mulheres da MACUSA, podemos sentir um clima leve, mais descontraído, e nostálgico. Eu adorei poder ver novos feitiços, e aquela mitologia que só Rowling tem, como a cena do bule e a barata. O humor foi bem usado, principalmente nas cenas do padeiro Kowalski. Os locais das batalhas, como o "metrô" e a sede do Congresso de Mágica, foram muito bem escolhidos.



NOTA FINAL: 

9,2/10


Animais Fantásticos foi realmente uma surpresa, e acredito que Rowling tenha se superado, criando uma trama diferente, que mostra outras faces do seu universo. Além do mais, é um filme que trabalha muito bem em cima do seu emocional, e também é divertido. Talvez o roteiro tenha tido pontos negativos, mas que poderiam ser suprimidos pela nostalgia que é ver magia na sua forma mais pura novamente no cinema. Portanto minha recomendação é: ASSISTAM!


“Will we die, just a little?”







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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Pirâmide da Fama #7 - Os maiores psicopatas da ficção / Encerramento oficial da edição de Halloween

A edição de Halloween está acabando (já era hora), e encerramos oficialmente ela com a prometida pirâmide da fama com os psicopatas da cultura pop. Falando sobre essa edição tenebrosa, queremos sua opinião. Foi bom, ou foi decepcionante, foi razoável ou fraco? Por favor comente, se foi bom, prometemos continuar com o que é bom, e melhorar. Se foi ruim, vamos fazer de tudo para agradá-lo no ano que vem, no halloween de 2017, e que venha!!


Nunca se esqueça!


Agora, a Pirâmide da Fama!






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domingo, 6 de novembro de 2016

Eureka #6 - As creepypastas mais assustadoras da internet



 As creepypastas mais macabras



Hoje, no Eureka!, Vamos mostrar as creepypastas mais assustadoras. Leia apenas se você não tiver medo da morte ou coisa pior. Nessa final de clima de Halloween, fizemos um lista dos que mais nos deram medo.
 
As Creepypastas são histórias que passam pela internet com narrações arrepiantes que podem dar medo até nos mais fortes e corajosos, normalmente se relacionam com o conteúdo da cultura pop de filmes até vídeo games, alguns acreditam que são histórias apenas para perturbar as pessoas outros alegam serem "episódios perdidos" de desenhos animados, séries, até códigos de vídeo games amaldiçoados.

ATENÇÃO!!! SE VOCÊ TEM MENTE FRACA, NÃO LEIA ESSA MATÉRIA, CASO CONTRÁRIO, DIVIRTA-SE.
 
1ª - Candles Cove
 
Esse seria um episódio perdido da TV norte-americana, nos anos 70, o episódio em questão mostra apenas gritos assombrosos em algumas crianças chorando, como se tivessem sendo torturadas, ninguém sabe direito se esse episódio foi realmente ao ar mais temos o vídeo para mostrar.




Depois dos gritos aparece apenas chuvisco, alguns relatos que de pessoas da época dizem que existia realmente esse programa. Dizem que se você ver um canal com chuviscos, as cenas serão mostradas.


2ª - The Rake
Isso aqui vai te deixar acordado por alguns dias, o RAKE tem sua aparição desde do século 12, segundo documentos, as pessoas descreviam ele como um ser alto sem olhos, alguns caso dizem que ele é parecido com um cachorro, mas o certo a se pensar é que ele tem uma forma Humanoide bizarra.
 
Nos relatos, lidos, o RAKE se comunica com as pessoas, ele aparece durante a noite, sentado na cama das pessoas, ele de alguma forma abala o psicológico, as deixam loucas ao ponto de cometer suicídio.

NOTA DE SUICÍDIO de 1964

"Enquanto me preparo para tirar minha própria vida, sinto que é necessário escrever para amenizar a dor e a culpa que sinto. Não é culpa de ninguém alem dele. Assim que acordei eu senti sua presença. E assim que acordei eu vi sua forma. Uma vez que acordei novamente eu escutei sua voz, e olhei em seus olhos. Eu não posso dormir sem medo da próxima experiência que terei quando acordar. Eu nunca mais posso acordar. Adeus".
PS: "Provavelmente quem ler essa nota será vitima do mesmo inferno que eu passei... Ele fala, ele te observa sempre está a te observar."
 
O pior não é apenas ele te observar, a relatos que descrevem algumas pessoas que ele matou Mutiladas e etc..
  

Depoimento 2006

"Eram 4 da manhã quando eu acordei meu marido estava ao meu lado, acabei o acordando também, pedi desculpas, como ainda estava escura não tava para ver bem, mas quando eu olhei para o pé da cama vi uma criatura de forma Humanoide olhando com seus olhos escuros para mim, olhei para meu marido que estava assustado, a criatura disse ‘oi’, sua voz tinha um barulho perturbador, ele rapidamente correu para o guarda das crianças quando percebi sai correndo atrás, mas não consegui alcança-lo, ouvi seus gritos, ao chegar cai em lágrimas vi minha filha mutilada com o quarto todo ensanguentado, ela me estendeu a mão e com seu ultimo suspiro disse ‘Ele é o RAKE’ após isso fiquei traumatizada não consigo dormi direito, toda vez que fecho os olhos relembro da terrível cena."


3ª Suicide Mouse
 
Suicide Mouse (Rato suicida), mas não é qualquer rato, é o Mickey Mouse. É um vídeo do Mickey dos anos 70 feito pela Walt Disney , porém macabro com as cenas inicias mostrando o personagem principal caminhando por uma calçada, não alegre como normalmente estaria, mas com as mãos nos bolsos, com a cabeça baixa, esse fica por 2 minutos e depois fica uma tela preta, que normalmente representa o fim do programa, mas depois, no sexto minuto, aparece o Mickey de novo só que com o vídeo mais acelerado com um som totalmente macabro a cara do Mickey derretia-se e os prédios estavam se transformando. Confira abaixo:




O mais estranho que dentro do estúdio ninguém mais viu o vídeo, porém ele circula livre leve e solto pela internet. O cara que cuidava do filme, após Leonard Maltin - que estava estudando o filme para um relançamento - sair perturbado, pegou uma arma dos seguranças e se matou.


4ª Sonic EXE.

Este sem dúvida é uma das creepypastas mais acessadas na internet, depois do Slender Man. Conta a história de um garoto chamado Tom e o disco que ele recebeu "Sonic.EXE."  infelizmente e ele e o disco meio que sumiram, depois de uma série de acontecimentos dentro do jogo.

Tom recebeu o CD do seu amigo Kyle, através do correio, junto dela estava  uma carta escrita:

"Eu não posso mais ficar com isso, eu tinha que me livrar disso de alguma forma antes que fosse tarde demais, e eu esperava que você pudesse fazer isso por mim. Eu não consigo fazer isso, ele está atrás de mim, e se você não destruir este CD, ele irá atrás de você também, ele é rápido demais para mim...

Por favor Tom, destrua este disco antes que ele venha atrás de você também… é tarde demais para mim.

Destrua o disco, e você o destruirá, mas faça isso rápido ou ele irá pegar você. E nem mesmo jogue este game, é isso o que ele quer. Apenas destrua-o.

Por favor…’’


Tom não entendeu o que o amigo queria dizer, então por curiosidade foi jogar para ver como é quando ele viu o nome SONIC.EXE. logo quis jogar pois era um fã do ouriço. Ao colocar o jogo o instalou e viu que era o jogo clássico de Sonic, Apertou start completamente empolgado e se deparou com isso:



 
Como a imagem apareceu rápida ele pensou que era um Glitch- quando a imagem fica estranha-  logos após isso apareceu 3 saves, não é muito comum disso aparecer. A musica era um tanto bizarra .
Apenas com Tails, Knucles, e Robotnik mas nada de Sonic sendo que seu Arqui-inimigo estava lá. Vai entender. Tom não era um garoto que sentia medo facilmente ele continuou o jogo, selecionou Tails para iniciar, uma macabra risada começou a suar, mas Tom continuou a jogar. O cenário era de Green Hill começou a correr, mas algo de estranho conseguiu perceber, não tinha inimigo, Tails apenas corria reto sem nada acontecer apenas ouvia uma musica horripilante. Ao chegar num determinado ponto com o personagem começou a aparecer animais mortos pela frente e a música começou a diminuir de repente, Tails mais triste ficava ao ver tantos mortos no caminho, porém Tom, o menino, continuou enfrente. Quando passou pelos mortos enxergou Sonic de costas então cutscenes começaram a surgir, Sonic de repente começa a rir, e falou com uma voz maquiavélica "quer  brincar comigo?" . O jogou ficou com a tela preta por alguns segundos Tom continuou destemido e seguiu enfrente nela mostrava a segunda fase "HIDE AND SEEK"]


 
A fase começou, e tudo parecia em chamas. Não havia mais nada no cenário a não ser o chão e o fundo, que mostrava uma das florestas do jogo sendo consumida por um fogo insaciável. Tails estava lá, mas nesta fase ele olhava diretamente para o jogador, fazendo gestos como se estivesse em desespero, como se implorasse para que Tom o tirasse daquele lugar!
 
Então Tom começou a correr com Tails tentando sair, os olhos de Sonic pretos com uma bolinha vermelha estavam em toda parte então finalmente ele apareceu correndo com sangue escorrendo pela boca atrás de Tails. Então para surpresa de Tom Outra cutscene aparece, Tails tropeça e cai no chão começou a chorar. Sonic apareceu diante dele, com seus olhos negros por onde agora escorria sangue, e seu rosto estava diferente, apresentando um sorriso estranho, psicótico, como se ele estivesse apreciando o sofrimento de Tails, que encarava-o horrorizado.




Numa fração de segundo, Sonic avançou para cima de Tails e imediatamente um som muito alto, que parecia um grito angustaido e distorcido ecoou, e a tela ficou preta mais uma vez.

“Você é muito lento, quer tentar novamente?”, desafiou o game macabro, ao som da gargalhada sinistra. Tom estava em choque com o que tinha acabado de ver: Tails estava morto, assassinado pelas mãos do próprio Sonic. Tom continua jogando só que dessa vez com Knucles que teve o mesmo fim. Tentou descansar mais teve pesadelos com Tails e Knucles mortos dizendo ‘’ Porque fez isso?’’ . Então acordou e foi jogar Tom o garoto estava preste a se matar. Jogou com Robotnik... Morreu igualmente ,porém dessa vez tinha algo diferente Sonic com um sorriso horripilante apareceu na tela Tom gritou a medida que a imagem se aproximava, era tão real, depois disso Tom teve seu destino macabro, e acabou morto. 






AI MEU PAI ESSA NOITE EU NÃO DURMO!




Feliz Halloween do Eureka!






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