quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Mudando de Assunto: 4 Filmes do John Hughes que você precisa assistir

4 Filmes do John Hughes que você precisa assistir


Os filmes que são o cartão postal dos anos 80 são os filmes do John Hughes; o rosto de uma adolescência, a expressão de toda uma juventude. Então aqui farei um top 4 de filmes desse gênio, que se você ainda não assistiu, ASSISTA!




4- Mulher Nota 1000


Dois adolescentes nerds, cansados de serem caçoados e nunca ficar com uma garota sequer, resolvem criar a mulher ideal no computador, o resultado é Kelly LeBrock. Pra você que não sabe quem é Kelly LeBrock, aqui vai a foto:




O filme é engraçado como poucos, e se você não for assistir ao filme pelo menos veja a cena do chuveiro. Talvez esse seja o filme mais engraçado de Hughes, seguido desse talvez “Antes Só Do Que Mal Acompanhado”, que não vai entrar na lista, mas deixo como menção honrosa.

3- Gatinhas e Gatões


Sam é uma garota que está fazendo aniversário, mas como sua irmã mais velha irá casar, todos se esquecem de seu aniversário; pra piorar a situação ela acha que o garoto que ela gosta nem sabe da existência dela, mas ela está redondamente enganada.



O roteiro é bobo, mas se deve levar em conta que é uma comédia, e se desenvolve bem ao longo do filme. O filme conta com personagens que são os mais engraçados possíveis, como Long Duk Dong, e o Geek (que ninguém sabe o nome) que é interpretado por Anthony Michael Hall. O diretor tem o hábito de reciclar atores e atrizes, principalmente Anthony Michael Hall e Molly Ringwald (que está como Sam nesse filme).

2- Curtindo a Vida Adoidado




Neste que talvez seja o filme mais conhecido de John Hughes, Matthew Broderick interpreta Ferris Bueller, que finge doença para os pais para não ir à escola e passear com o amigo Cameron e a namorada Sloane, assim fugindo do diretor da escola que odeia o garoto, e lutando para o pai de Cameron não descobrir que pegaram sua preciosa Ferrari para dar uma volta.

O filme é bem humorado, engraçado e tudo mais, mas o clima fica meio pesado quando Cameron começa a falar de seu pai, que só liga para o seu carro, e despreza Cameron. Mas isso não atrapalha o andamento do filme e as cenas finais ainda arrancam risadas. Fora que na cena em que Cameron começa a falar de seu pai, acontece uma coisa inusitada, da qual eu não vou comentar.

1- Clube dos cinco






Este é um dos meus filmes favoritos de todos, e talvez um dos filmes em que eu mais me apeguei pelos personagens.

Cinco adolescentes vão para escola no sábado para ficar na detenção, por coisas erradas que fizeram na escola. Sim, a idéia principal é só isso e esse é só um dos melhores filmes de todos os tempos.
A idéia principal não é nada complexa mas, o aspecto genial é que os jovens, que são de grupos sociais diferentes;  um CDF, um atleta, uma menina esquisita, uma princesa, e um delinquente, se enturmam, e descobrem que tem uma coisa em comum: problemas com os pais.

Como se não bastasse de genialidade, Hughes ainda cria cenas incríveis, como a cena de “We Are Not Alone” na biblioteca.

Comentário:

John Hughes não foi um adolescente nos anos 80, mas sabia exatamente o que os adolescentes sentiam, e também mostrou que na verdade os adultos que reprimiam os jovens dos anos 80 foram adolescentes reprimidos pelos outros adultos de anos atrás.







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Gorro do Mago #4 - Recomendações semanais - o Paladino

Está no ar, à sua disposição, o Gorro do Mago! A ferramenta mágica daquele que nos momentos mais obscuros, pode clarear suas ideias. O Mago está aqui para você que está sem ideias, perdeu a criatividade ou só veio dar uma espiada. Basta pedir, que ele tirará de sua magnífica cartola um filme, uma série, um livro, um game e uma HQ. Quer conferir? Vai lá!









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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Review - Dirk Gently's Holistic Detective Agency


Review - Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently






A série “A Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently” da Netflix em parceria com a BBC America é baseada em um livro homônimo do escritor inglês Douglas Noël Adams (que se gabava por possuir a sigla DNA). Ela retrata um caso do detetive Svlad Cjelli (ou Dirk Gently), que prefere resolver casos investigativos através de intuições e cálculos de física quântica a seguir o caminho analisando digitais. Justamente por seguir a linha investigativa de forma tão peculiar, o personagem coleciona uma fama de certa forma controversa. A primeira coisa que tenho a dizer é: EU SOU APAIXONADO POR DOUGLAS ADAMS! Consumo tudo que estiver ao meu alcance que tenha alguma relação com o autor. Não a toa que “O Guia do Mochileiro Das Galáxias” é o meu livro favorito e alguns dos meus melhores amigos conheci por conta do livro. Tentarei, é claro, ser imparcial, mas já adianto que EU amei a série.




A série não segue nenhum dos casos dos livros. O único personagem que aparece em ambas histórias é o detetive. Porém isso quer dizer que a série é ruim? Muito pelo contrário. Ao optar um rumo novo, a série se livra de clichês conhecidos e de pecar no quesito adaptação. Claro que, de início, me decepcionei pelo fato de ser uma história nova, mas já no primeiro episódio isso foi embora, ao perceber que haveria uma história nova baseada nos escritos do meu autor preferido, com uma alta produção (obrigado Netflix) e uma história a altura dos seus contos.







Cada episódio é mais interessante que o outro e cada vez mais nonsense. Por vezes eu jurei que o roteiro foi escrito pelo próprio Douglas Adams. A série faz referências ao livro, como por exemplo o nome da agência e a placa, a citação do sofá, de Thor, a escalada da casa/escada, alguns acontecimentos dentro do caso, etc. Ou seja, possivelmente não teremos as histórias clássicas adaptadas em possíveis futuras temporadas. Mas isso não desanima.




A história contada ficou ótima. Parece que os personagens todos existem no universo sem sentido de Adams, e a princípio a história também não tem lógica nenhuma, mas a medida que a série avança as coisas se encaixam (assim como no livro) e termino com o maior gostinho de “quero mais” que já senti na minha vida.


 



A atuação dos atores ficou muito convincente (incluindo no elenco nosso querido Frodo Bolseiro), e até dentro das retardadices as coisas saem muito naturais. E é a partir da naturalidade que ela nos conquista. Os diálogos idiotas, as falas estúpidas, os comentários desnecessários e os acontecimentos absurdos te cativam e te prendem do início ao fim. Sendo assim, vos digo: Dirk Gently é uma série de humor genuinamente britânico para gente que não se importe em ter paciência para ver o sentido surgindo.







Posso afirmar que não é uma série que irá agradar a todos (como nossa querida Stranger Things), mas digo que ela agradará DEMAIS todos aqueles que gostam do estilo de humor promovido pelo Guia, pelos livros que serviram de inspiração e até para os amantes de Doctor Who (o humor é bem semelhante). Com isso, concluo: “Dirk Gently’s Holistic Detective Agency” é o lugar onde um gato, um tubarão, um sequestro, viagem no tempo, jaquetas amarelas/verdes/azuis, máscaras de gorila, assassinatos e doenças com nomes tão estranhos que você vai achar que são inventadas se relacionam em algum ponto, pois segundo o detetive: “Todas as coisas do universo estão relacionadas. Ou não”.










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